quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

A PERSONALIDADE DO SÉCULO DE ITAPORANGA

Quando a memória se faz presente e traz aos dias atuais o passado, o sonho se confunde com a realidade e infiltra na existência uma grande parte de reconhecimento, afeto, amor, carinho. A mãe de Itaporanga renasceu. Itaporanga a abraçou, a afagou, a acalentou, fê-la um carinho, qual a uma filha que a muito estivesse sedenta do amor materno. Mãe Burrego retornou. E perdida, e deslocada em meio a uma elite da qual jamais, em vida, fizera parte, venceu o poder com humildade, sobrepujou o dinheiro com o amor, a arma dos que trazem em si, a luz que ilumina a humanidade. Não haverá festas, não haverá comemorações, não haverá pronunciamento de poderosos. Qual em vida, Mãe Burrego, será somente a mãe de todos. Título maior não há, maior legado não se pôde doar a quem fez do amor, um evangelho e da vida, uma bandeira de solidariedade. Foi escolhida dentre os filhos ilustres de Itaporanga, aquela que se cobrira com o manto da humildade. Qual diferente seria, e esta é a única tristeza que fica, se todos fossem vivos, se não fossem somente memória, se não fossem somente lembrança. Se assim fora, se em vida dos candidatos, novamente o povo, que transformou as eleições numa espécie de feira vil das consciências humanas, escolheria o que lhe pudesse pagar, escolheria aquele que pudesse comprar, com o dinheiro que lhe pertence, o que desejasse. E, por certo, se vivos fossem eles, Mãe Burrego, a mais humilde de todos, seria vencida pela conveniência dos eleitores, seria derrotada peia necessidade de uma gente que para alimentar o corpo, costuma repudiar a própria alma. Não houve, nesta eleição o “Quem dá mais?”, “Quanto vale o meu voto?”, Não havia altos salários em jogo, não havia uma busca pelo poder, não havia, por parte dos candidatos, o desejo de satisfazer a auto-estima. E quando não induzida, e quando não pressionada, a maioria sempre escolhe o melhor, sempre escolhe pelos ditames da própria consciência. Se vivos todos fossem, com certeza, Mãe Burrego, a mais humilde, seria a menos votada. Se vivos todos, Mãe Burrego, a melhor, não seria sequer lembrada. Foste, Mãe Burrego, vitoriosa quando viveste. És, Mãe Burrego, reconhecida após tua morte. Não buscaste jamais durante tua existência a fortuna, que corrompe, não buscaste jamais, em vida, o teu bem-estar, igual às santas, buscaste sempre o bem do teu semelhante. És santa minha mãe. Sou filha tua, e, em qualquer posição que esteja meu corpo de rainha, meu espírito estará sempre de joelhos, adorando-te. Sei que não me deixaste, estás, ao lado do Criador, abençoando-me a cada momento de minha vida. Eis, minha mãe, a mensagem de tua filha querida, a que mais te ama. Eis, minha mãe, a mensagem de tua filha Misericórdia, a quem um dia deram em um novo batismo, o nome de Itaporanga. 

Até o momento, só alguns fãs incondicionais da parteira preta e pobre, fizeram, falaram, ou escreveram, alguma coisa sobre ela, a exemplo desta belíssima crônica, deixada anonimamente, nos estúdios do programa Rádio Vivo. 

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Profissões

Um médico, um administrador e um especialista em computadores da Microsoft discutem qual a mais antiga das profissões: 

O médico: “Está na Bíblia. Deus criou Eva a partir de uma costela de Adão. Houve então, um procedimento cirúrgico o que prova que minha profissão é a mais antiga”. 

O administrador: “Lá no Gênesis está escrito que Deus criou o Céu e a Terra a partir do Caos. Não há dúvidas de que isto requer um bom conhecimento de administração”. 

O Especialista em informática: “E quem vocês acham que criou o Caos”. 

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Se homossexualismo fosse normal... Deus teria criado Adão e Ivo 

Do livro: Agnaro Pati

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