quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Três décadas de vida a serviço da telefonia

Ela acompanhou de 'perto os avanços das telecomunicações no Vale e deu sua parcela de contribuição para o progresso da telefonia regional. 


Quando a itaporanguense do sítio Jenipapo, Lucileide Lopes Almeida de Lucena, começou a trabalhar na extinta Telpa (Telecomunicações da Paraíba) em 1976, o telefone era um privilégio de poucos pelo alto custo da linha, mas a partir da quebra do monopólio das telecomunicações no Brasil, essa realidade foi mudando.. e para melhor: hoje não há dificuldade para se adquirir uma linha telefônica residencial, e os telefones públicos estão espalhados pelas ruas de todas as .cidades, povoados e distritos, sem falar na telefonia móvel, que, cada vez mais, se amplia. 

Com seu inegável carisma, Lucileide não poderia ter escolhido área melhor para atuar, embora sua primeira experiência profissional tenha sido uma sala de aula: durante um ano, lecionou geografia no Ginásio Diocesano. 

Mas trocou o magistério pela telefonia, e, por mais de 20 anos, gerenciou a Telpa em Itaporanga. Durante todo esse período, esteve à frente de todas as ações da empresa estatal voltadas ao Vale. 

Deixou a Telpa em 98, quando a empresa foi vendida pelo Governo do Estado à Telemar, hoje Oi. Veio a aposentadoria, mas não a ociosidade: aproveitando a experiência profissional adquirida em quase duas décadas de atividade no ramo da telefonia, a filha de João Modesto e Maria do Desterro Lopes criou sua própria empresa de prestação de serviço público. A Altel Telecomunicações veio preencher uma lacuna deixada pelo fechamento do posto da Telecomunicações da Paraíba. 

Dedica ao atendimento popular, um dos seus maiores prazeres profissionais, Lucileide Almeida tem prestado um importante serviço ao município e à região. Muitos dos telefones privados e públicos instalados em Itaporanga nos últimos anos passaram pelas mãos dela. O seu posto de serviço, que fez doze anos, atende diariamente dezenas de pessoas em busca das mais diversas soluções: desde o pai que precisa falar com o filho em São Paulo ou em qualquer outro lugar do país, passando pelo vendedor que necessita de um fax, à venda de cartão telefônico. 


Mas há muitos outros serviços: informação gratuita sobre número telefônico e solução para problemas relacionados à telefonia. "O contato com o público me satisfaz e me realiza profissionalmente: eu me sinto bem quando atendo as pessoas encontrar posso solução para os seus problemas", comenta Lucileide, que, através de sua empresa, já lançou duas agendas informativas, impressos que garantem ao usuário acesso rápido aos números dos telefones públicos, comerciais e residenciais do município. 

Se do ponto de vista profissional, ela se sente plenamente realizada; no âmbito familiar, mais ainda: ao lado do marido, José Almeida de Lucena, ela conseguiu dar aos três filhos (Ítalo, Iásley e Iáskara Lopes de Almeida) instrução superior e educação para a vida. "Minha família até hoje só me deu prazer: muito me orgulha e me alegra", comenta. Católica atuante e presença garantida nos mais diversos eventos da Igreja, hoje integra a Pastoral da Família.Também integrada aos fatos sócio­-festivos da cidade, foi membro de diretoria do Campestre e primeira dama do Itaporanga Esporte Clube durante três mandatos . 

No dia dois de julho, Lucileide fez mais um aniversário, e em setembro ocorre mais um, data importante em sua vida: 3 anos de casamento. "Eu me sinto urna pessoa feliz, realizada em todos os sentidos e segura por ter uma família que me ama, que me apoia, e todo esse amor eu retribuo com amor, e meu grande objetivo de vida sempre foi fazer minha família feliz e servir aos que me procuram". 

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