domingo, 15 de fevereiro de 2015

MARLENE ALVES, MAGNIFICA FILHA DE ITAPORANGA

Reynollds Augusto)

Há muito que propus ao grande ARIOSVALDO idealizamos um espaço singelo, para que os filhos de Itaporanga contassem suas histórias, falassem de suas vidas, regatassem fotografias antigas e até históricas. Tudo isso para que registrássemos na atual biblioteca universal, as nossas vidas. Nada mais eficiente do que a rede para enraizarmos os nossos momentos. Nada de intelectual, proeminente e sim, trivialidades, ocorrência do dia a dia.

Quem quiser contar a sua história é só mandar um texto e, de preferência, enviando uma fotografia, para reiauca@gmail.com, que publicarei no: http://ontemehoje.itaporanga.net/

De vez em quando eu “pego” algumas fotos e artigos interessantes, que dizem respeito a Itaporanga, a Misericórdia ou aos seus filhos ilustres e passo a registrar. O danado é que o tempo, nos dias atuais, é luxo e pouco nós o temos. Mas essa semana eu resolvi registrar uma matéria que homenageou uma filha ilustre da nossa cidade. Estou me referindo a Magnifica reitora Marlene Alves, que tem o título:

MARLENE ALVES, A Mulher que fez da UEPB a universidade dos paraibanos.

Que bom saber que os filhos da Rainha do Vale “andam” por aí semeando construções sociais, intelectuais, acadêmicas e tudo mais.

Vamos ao texto da revista EXITUS:

“Par quem a conhece de perto, pode causar estranheza o título de “Magnifica” que antecede o nome da reitora Marlene Alves. Muito embora seja inegável o mérito pessoal que a fez ocupar essa posição, o seu caráter simples e acessível aparenta ser incompatível com a grandiosidade do título que a tradição universitária dedica ao dirigente máximo da instituição. Marlene não teve medo do trabalho, reivindicou durante anos o respeito à autonomia universitária e, quando essa conquista finalmente foi alcançada, firmou parcerias, valorizou a docência e o funcionalismo financiou importantes projetos acadêmicos, abriu novas graduações e pós-graduações, recuperou as instalações, construiu novos campi e ergueu dois museus e uma imponente central de aulas da reitoria da UEPB, entregando ao povo paraibano, uma universidade, de fato, magnífica.

Talvez para a maior parte das mulheres. a mãe sempre seja o principal modelo a ser seguido. Com ela é que se aprende o que é ser mulher e o modo como cuidar dos próprios filhos. Certamente foi a Dona Anita, quem desde cedo incutiu em Marlene o gosto pelas causas sociais e a preocupação com a e educação. E ela fez isso através do exemplo. Seus oito filhos cresceram participando com ela, da militância política em Itaporanga, no Vale do Piancó. Ao lado de Severino um agricultor gentil e bem informado. Tão logo atingiram a idade em que não podiam mais estudar lá, pois a cidade não dispunha de 1° grau de ensino, ela não poupou esforços e , com muita luta, mudou-se para a capital;

Em Joao Pessoa, Marlene foi aluna do Liceu Paraibano, num tempo em que a educação básica pública em nada deixava a dever ao ensino particular. Concluído o ginásio, fez vestibular na antiga URNE, Universidade Regional do Nordeste, que hoje é a UEPB. Marlene veio a Campina Grande estudar fisioterapia na mesma universidade que um dia a teria como reitora. Naquela época, a estrutura das graduações ainda engatinhava e, por isso, os alunos que mais se destacassem tinham as chances de tornarem professores tão logo concluíssem o curso. Em razão disse, Marlene se manteve na universidade onde ser formou. Uma ligação tão íntima e perene, que bem se poderia dizer que a UEPB faz parte da sua família. Foi lá onde trabalhou a vida inteira, onde conheceu o seu primeiro esposo e pai dos seus três filhos, e o seu atual marido, o professor João Gil de Luna.

Mais do que lecionar, Marlene foi voz atuante no desenvolvimento da instituição desde o primeiro momento em que ingressou na docência. Durante três mandatos esteve à frente da ADUEPB, Associação dos Docentes da UEPB, onde protagonizou célebres movimentos em defesa do respeito à categoria. Chegou a fazer greve de fome nas dependências da Assembleia Legislativa do Estado, em protesto a indiferença do governo que se recusava a dialogar com os grevistas.

Depois desse período de atuação no sindicato, decidiu investir na carreira acadêmica, indo para a Universidade de Granada, na Espanha. Chegou a iniciar o doutorado, mas vindo ao Brasil de férias, próximo do período que antecedia a eleição para reitor, ficou sabendo que os colegas do sindicato a queriam como candidata. Muito embora tivesse se recusado a voltar à Espanha, recebeu por telefone, a notícia de que iria circular um manifesto com a sua foto e que ela seria sim o nome da campanha.

O apelo era irrecusável e Marlene, então, volta da Espanha com a proposta de fazer da UEPB uma universidade plena.” (Fonte: EXITUS).

Essa é mais uma das itaporanguenses que resolveu fazer a diferença.

PARABENS!

PENSE NISSO! MAS PENSE AGORA MESMO.

Publicado em março de 2013

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