domingo, 1 de março de 2015

História da Paroquia de Santo Antônio do Piancó


DECRETO DE EREÇÃO DA PARÓQUIA

A Paróquia de Santo Antônio foi criada por meio do Decreto de Ereção, assinado por S. Excia. Revma., Sr. Bispo de Cajazeiras, D. Zacarias Rolim de Moura, registrado na Cúria Diocesana de Cajazeiras (Livro 1, Folhas 77ss), e datado de 13 de janeiro de 1956.
A Paróquia de Santo Antônio foi desmembrada da Paróquia de Nossa Senhora da Guia. A Igreja de Santo Antônio, ainda em construção, lhe foi designada por Igreja Matriz. O território da referida paróquia incluía as capelas – na época, distritos pertencentes ao Município de Patos – de Serra da Batalha, Salgadinho, Areia de Baraúna, Passagem, Quixaba, Cacimba de Areia e São José do Bonfim.

O Decreto de Ereção assim descreve os seus limites:
“Os limites entre o território da Paróquia de Santo Antônio com a de Nossa Senhora da Guia são os seguintes: partindo da confluência da Rua Aristides Marques, lado poente, com Felizardo Leite, lado sul, seguir por esta artéria até encontrar a Rodovia Patos Piancó; continuar por esta mesma Rodovia, rumo poente, até encontrar o Riacho da Várzea de Jurema; descer por esse riacho, rumo ao sul, até a sua confluência com o rio da Cruz; subir pelo leito do mesmo até encontrar o município de Teixeira. Os limites entre as paróquias de Teixeira, Taperoá e Santa Luzia coincidem com os limites municipais até encontrar a Rodovia Patos – São Mamede, servindo esta mesma estrada de linha divisória até encontrar o Riacho Salgadinho, próximo à cidade de Patos, e descendo por este até o Rio Espinharas, tomar pelas ruas Deodoro da Fonseca e Capitão Ló, Praça João Pessoa, lado sul, excluindo-se a Igreja da Conceição; continuar pela Rua Coronel Antônio Pessoa, lado sul, até encontrar a Rua Aristides Marques, lado poente, e por esta rua voltar até o ponto inicial donde se partiu”.

CURIOSIDADES DA IGREJA DE SANTO ANTÔNIO
1. Mariana Alves de Oliveira, mãe do Pe. Levi, doadora do terreno para a construção da Igreja, fez uma promessa para que fosse erguida a Igreja em honra de Santa Quitéria.
2. Dom Zacarias Rolim de Moura, Bispo da Diocese de Cajazeiras, preferiu dedicar a Igreja a Santo Antônio por ser mais conhecido que Santa Quitéria. Dona Mariana aceitou a proposta, desde que a santa de sua devoção ficasse no altar, e que a imagem dela fosse do mesmo tamanho que a de Santo Antônio.
3. As imagens de Santo Antônio e de Santa Quitéria foram doadas por Janduí Carneiro, Rui Carneiro e Bivar Olintho.
4. O Pe. Levi fez a doação dos 33 anjos com lâmpadas, os vitrais, a cobertura de madeirite e alumínio e as roseiras, trazidas de São Paulo.
5. Os azulejos da Igreja de Santo Antônio custaram vinte mil contos de réis.
6. No tempo de Pe. Levi Rodrigues, foram padres cooperadores da Paróquia de Santo Antônio: Frei Cirilo, Pe. Dionísio Chacon e Pe. Carlos Marques Vieira.
7. Pe. Manoel Dutra foi Vigário Cooperador da Igreja de Santo Antônio no período de Pe. Noronha.
8. Vigários Paroquiais no período de Pe. Elias foram: Pe. Paulo Jackson, Pe. João Batista de Andrade Filho, Pe. Melchisedech de Oliveira Neto e Pe. Maurício Sandro de Lima Mota.
9. No período do Pe. Paulo Jackson, foram Vigários Paroquiais: Pe. Severino de Alencar Leite, Pe. José Rodrigues dos Santos, Pe. José Edson Alexandre Ferreira e Pe. Gildomar Candeia de Sousa. Atualmente, o Vigário Paroquial é Pe. Erivaldo Alves Ferreira.
10. Havia um informativo mensal na Paróquia de Santo Antônio já em 1959. Chamava-se “A VOZ DA PARÓQUIA”. Assim informa o jornal de março de 1959: “No dia 7 deste mês de março, foi nomeado o primeiro bispo da diocese de Patos, D. Expedito Eduardo de Oliveira. Sua Excia. Revma. nasceu em Fortaleza (Ceará) em janeiro de 1910; foi ordenado sacerdote em novembro de 1933 e foi sagrado bispo em dezembro de 1953. A Diocese de Patos sente-se honrada pela transferência de D. Expedito, de Fortaleza, para ocupar o cargo de seu primeiro bispo. A posse do Bispo será uma das maiores solenidades religiosas de Patos. Todos já se interessam por este grande movimento. Chamamos a atenção dos paroquianos de Santo Antônio, para uma ascensão espiritual e uma cooperação nas festividades por esse máximo acontecimento em nossa terra: a presença de um verdadeiro pastor de almas”.
11. A programação da Festa de Santo Antônio foi anunciada na VOZ DA PARÓQUIA de junho de 1959. Eis os noitários do dia 27: José Cavalcante, Bivar Olintho, Dr. José Gaioso, Pedro Crispim, João Dino, Semião Gentil, Antônio Davi, Dilton Rodrigues, Ramiro Gondim, Abdias Guedes, Joaquim Leitão e Francisco Macarrão.
12. Primeiro, segundo e terceiro sacristão da Igreja de Santo Antônio: Sr. Miguel, Sr. Pedro e Eduardo, respectivamente.
13. Dona Maria das Neves era coordenadora da LEGIÃO DE MARIA. Na última missão de Frei Damião, na Paróquia de Santo Antônio, no período de Pe. Noronha, Dona Maria das Neves estava brigada com o padre. Durante o sermão, Frei Damião recriminou esta atitude sem ninguém ter comentado o fato com ele.
14. O Pe. João Saturnino chamava: “As ‘véias’ do Apostolado”.
15. A “Renovação Carismática” surgiu no período de Pe. Elias.
16. O Conselho Administrativo e a equipe de Liturgia foram criados no período do Pe. Espedito.
17. O piso e o altar da Igreja foram construídos no período de Pe. Noronha. O piso foi uma doação de Francisco Juvino, Chico Cirilo e Vicente Campos.
18. A festa de Santo Antônio teve início com Pe. Levi e era realizada na rua do Prado e na rua 18 do forte.
19. No período de Pe. Noronha, o Coral da Igreja era formado pelos seguintes nomes: Lula Fragoso, Agnaldo e Antônio de Pádua, Luzia, dos Anjos, Elvira, etc.
20. A casa paroquial e as grades nas laterais da Igreja de Santo Antônio foram construídas no período de Pe. Valdomiro.
21. Pe. Elias criou a maioria das pastorais da paróquia e implantou o Encontro de Casais com Cristo.


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