Ela tinha 26 anos e foi mãe pela primeira vez
Por Redação da Folha – Casada havia pouco mais de um ano, a comerciária Gerliane Alves de Figueiredo, de 26 anos, teve seu primeiro filho na manhã da última sexta-feira, 27, mas o convívio entre mãe e filho foi breve e encerrado por um fato trágico. Segundo informações de familiares, ela foi submetida a uma cesariana no hospital local, e, desde então, começou a se queixar de dores de cabeça e chegou a ser medicada. Nas últimas horas, aparentemente estava bem, mas o tempo mostrou que o remédio não havia resolvido definitivamente o problema.
No começo da manhã desta segunda-feira, 2, quando foi levada ao banheiro pela mãe para tomar banho, a jovem queixou-se de uma agonia e perdeu a consciência, mas manteve os sinais vitais por muito tempo, segundo seus familiares. No entanto, o Samu, acionado por vizinhos, demorou quase uma hora para chegar, conforme um familiar da vítima. “Ela tinha pulso e respirava fraco, mas, quando o Samu chegou, depois de muito tempo, já estava morta”, lamentou uma cunhada da vítima.
De acordo ainda com seus familiares, a paciente fez seu pré-natal corretamente e não tinha problema de pressão alta. O médico que examinou a mulher após sua morte acredita que ela tenha sofrido uma eclâmpsia seguida de uma parada cardíaca.
Gerliane morava na Rua Argemiro de Figueiredo, mas estava sendo tratada na casa da mãe, que reside na Rua da Várzea, centro de Itaporanga. Ela não teve o prazer de criar o filho, e o menino ficou órfão no terceiro dia de vida. A criança deverá ficar sob os cuidados do pai e da avó materna.
Gerliane Figueiredo era muito conhecida em Itaporanga: trabalhou em uma farmácia na cidade e em um correspondente bancário. Seu corpo deverá ser sepultado na tarde desta terça-feira, 3. A família da jovem está muito abalada. Foto: um breve convívio.
Foi a segunda mulher local a morrer subitamente em apenas 24 horas: na manhã desse domingo, 1º, Josefa Lucena Guilherme, de 38 anos, amanheceu morta. Ela residia com seu companheiro, conhecido como Jornal, na Rua Mãe Burrega, e era alcoólatra. Conforme informações do marido, a mulher passou o dia bebendo e foi dormir sem se queixar de nenhum problema de saúde, mas terminou falecendo. Seu corpo foi encaminhado a Patos para exame cadavérico.
Folha do Vale em 02-03-2015
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