Opiniões Sobre a Atualidade
Nunca teve tempo para assistir filmes, não sendo um admirador de cinema.
É católico de nascimento, contudo, não se acha tão convicto como deveria ser. Não se diz cem por cento fervoroso.
A sua opinião sobre a Juventude moderna revela que ela precisa reformular os padrões de comportamento não compatíveis com o relacionamento familiar.
Os pais, por sua vez, deveriam ter mais cuidados na orientação e preparação da criançada porque é cedo que se começa a burilar aqueles que serão os futuros dirigentes da sociedade, da política e da condução da nação.
Comenta, amargurado, que há excessos e permissividade prejudicando os jovens que não estão sabendo interpretar a vida, confundindo liberdade com licenciosidade.
Deveria haver mais respeito aos mais idosos, onde as suas palavras deveriam ser mais ouvidas e respeitadas.
O grande erro está na falta do amor porque na sua ausência não há obediência e sem obediência e disciplina não há progresso.
Quanto mais educação menor o risco de desvios comportamentais.
Cita, como exemplo, uma sobrinha que preferiu deixar o emprego e cuidar da educação e orientação dos filhos do que pagar a outrem para fazê-la sem tanto empenho, sem muito esmero.
Faz uma crítica pesada aos dirigentes governamentais que não percebem ser a educação o caminho único, a via de uma só mão, para a formação de pessoas de valores morais e intelectuais elevados.
Não há investimentos proporcionais a esta necessidade. Quando se prepara, de forma excelente, uma criança ter-se-á um bom adulto.
Quanto mais se regar uma planta maior será o seu tamanho e melhores os seus frutos. No entanto, hoje se apregoa que a criança não pode sofrer reprimendas mesmo estando errada. Não pode ser reprovada na escola mesmo que não saiba de nada.
Corre-se o grande risco de se ter muitos titulados analfabetos ou, pelo menos, incompetentes.
Do livro Biu de Dedé
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