Autotora, Maria Sebastia de Sousa
Mãe de J. Sousa
No meu tempo de criança
Tudo era diferente
Das coisas que a gente vê
No mundo atualmente
Por isso pra recordar
Eu vou agora falar
De como era antigamente.
Quando eu era criança
Filhos respeitavam os pais
Obedeciam somente
A eles e ninguém mais
Por isso entre as famílias
Não existiam quizilias
E sim, só amor e paz.
No tempo que eu era moça
A moça pra namorar
Era só em sua casa
Com os pais a vigiar
No escuro não ficava
E o sexo praticava
Só depois de se casar.
Quando eu era menina
Levava uma vida mansa
porque não tinha pedófilo
Todo cheio de lambança
Pelas ruas da cidade
Cassando oportunidade
Para abusar de criança.
No tempo que eu era jóvem
Um rapaz pra se casar
fazia uma grande roça
Trabalhando sem cansar
Uma casa construía
E quando casava ía
Com sua mulher morar.
Quando eu era criança
Os jóvens tinham vergonha
Não existia rapaz
Fumando crak ou maconha
Porque isso não havia
Como se vê hoje em dia
De maneira tão medonha
Quando eu era criança
Mulher não levava sova
Pelo o seu próprio marido
Coisa que Deus desaprova
Nem tinha velho casado
Deixando a velha de lado
Por uma mulher mais nova.
Eu viví na minha infância
Um tempo muito excelente
No qual existia paz,
Muita paz entre a gente
Não existia bandido
Fazendo grande alarido
Nas favelas diariamente.
No meu tempo de criança
Preguiça não existia
O homem tava na roça
Trabalhando todo dia
E a mulher no casarão
Pilando arroz no pilão
Depois o almoço fazia.
No meu tempo de menina
A vida era sossegada
A gente dormia a noite
Com a porta escancarada
Porque não tinha ladrão
Fazendo nossa nação
Completamente assombrada.
Por isso, pra trminar
O meu poema rimado
Quero terminar pedindo
A nosso Deus potentado
Que por ser Onipotente
Melhore o nosso presente
Ou então volte o passado.
Autora, Maria Sebastiana de Sousa
Título do poema: Meu Tempo de Criança
Celular: 9942-1504
E-mail: sebastiana.tj@hotmail.com
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