quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Misericordia / Itaporanga - Segundo Livro

O SEGUNDO LIVRO

As vilas e povoados

De como era formado o antigo território do município de Misericórdia, o inicio, a povoação e a emancipação política de cada um deles. O coronel Zuza Lacerda e a Republica da Estrela, pouco conhecimento movimento revolucionário que ele comandou de sua fazenda Brusca, no distrito de Boa Ventura, contra o poder central, na capital da Parahyba. 

Curral Velho


O inicio do povoado onde atualmente existe o município de Curral Velho começou no ano de 1850, com chegada ao local de um cidadão conhecido pôr "Ponta Negra", que se instalou na região com a fazenda Curral Velho, nome dado à área desde os seus primórdios. Atualmente, quem visita o município ainda pode constatar vestígios do curral pertencente à primeira propriedade. A emancipação política do município se deu em 2 de julho de 1963. 

Possuindo uma área de 105 quilômetros quadrados, o município de Curral Velho está localizado no Vale do Piancó, limitando­se com Boa Ventura, Diamante, Manaira, Pedra Branca, Princesa Isabel e Santana de Mangueira. Sua altitude é de 350 metros acima do nível do mar e seu clima considerado tropical, com temperatura variando entre as máxima de 36°C e mínima de 26°C. 

As culturas agrícolas e pecuária são as mais desenvolvidas na região, tendo como principais produtos o algodão arbóreo e herbáceo, arroz, batata doce, cana-de-açúcar, feijão, mamona, manga e milho. Na pecuária, destacam-se os rebanhos bovinos, ovinos, muares, asininos e avicultura. 

O município é servido pelas rodovias PB-356 e PB-344, ficando a 438 quilômetros de distancia de João Pessoa. A população conta com os serviços dos Correios e Telégrafos, Telemar e capta regularmente imagens da TV Globo, SBT e Bandeirantes. Foi nas terras de Curral Velho que se instalou o coronel Zuza Lacerda que proclamou a Republica da Estrela, a inusitada revolução que aconteceu há 100 anos nas terras de Misericórdia. Atualmente, o seu prefeito é Felisberto Barbosa, o Betão. 

Boa Ventura


A princípio, as terras ocupadas pelo atual município de Boa Ventura pertenceram ao comendador Gaspar D’Ávila Pereira, como parte de uma data terra adquirida à Casa da Torre da Bahia, no inicio do século 18. Posteriormente foram cedidas ao tenente-coronel. Luiz Furtado de Almeida Mendonça no ano de 1746 que, por sua vez, foram vendidas depois ao alferes Marcelino Gonçalves, a 2 de outubro de 1759, na sede da Capitania da Paraíba. 

Em 1776, o Alferes Luiz Pinto de Sousa e sua mulher Maria de Oliveira Dutra (Maria Baraúna), tornam-se proprietários da fazenda São Boa Ventura, e a 29 de dezembro de 1787, no Cartório de João do Rego Barros, na então Vila de Pombal, escrituraram a doação de meia légua quadrada de terras para patrimônio de Nossa Senhora da Conceição, em São Boa Ventura, e para isto foi necessário que seu genro José Felix de Sá abrisse mão do seu direito de posse da data de terra em apreço. A construção da Capela foi iniciada, mas a sua construção durou 45 anos e nela foram gastos recursos correspondentes a duas propriedades agrícolas e 40 bovinos. 

Em torno da Capela, já no início do século XX, se desenvolveu um aglomerado de prédios e residências, e o antigo sitio se transformava num povoado, com pequeno comércio, que mais tarde foi promovido a Distrito do então município de Misericórdia (hoje Itaporanga), conseguindo sua emancipação política pela Lei nº. 2.605, de 01 de dezembro do mesmo ano. 

Localizado no sertão do Piancó, Boa Ventura limita-se com os municípios de Curral Velho, Diamante, Itaporanga, Pedra Branca, e com o açude Saco de Nova Olinda, onde separa-se pelas águas dos municípios de Nova Olinda e Princesa Isabel. Tem clima ameno e seco, com temperatura variando entre 20 e 36°C. Sua economia é baseada na agricultura e pecuária, tendo como principais produtos agrícolas o algodão, feijão e milho; e na pecuária, os rebanhos bovinos, equinos, asininos, ovinos, caprinos e muares. A padroeira do município é Nossa Senhora da Conceição. 

Com uma área de 466 quilômetros quadrados, que corresponde a 0,83% da área do Estado, o município de Boa Ventura tem uma altitude de 300 metros acima do mar, e tem como coordenadas geográficas 7°24’42”, de latitude sul, e 38°12’00”, de longitude (W.Gr.). Distante 420 quilômetros de João Pessoa, Boa Ventura está a 3.520 quilômetros de Brasília, a Capital Federal. A cidade polo mais próxima é Itaporanga, situada a 18 quilômetros da sede do município. 

A política partidária no município sempre girou entre torno de duas famílias: os Cavalcanti de Arruda e os Pinto Brandão. O seu primeiro prefeito foi o comerciante Cláudio Arruda e, hoje, no inicio do Século XXI Boa Ventura é administrada pela segunda vez por um filho deste, o jovem Fábio Cavalcanti de Arruda, um político dinâmico e de muitas realizações. 
Diamante

O topônimo Diamante, que já foi denominada de São Paulo, tem referencias históricas muito antigas. Desde 1752 eram assim chamadas o sítio e a serra que se limitavam com as três léguas quadrada de terras “devolutas” cedidas a Manuel de Sousa pelo então governador da Capitania Antônio P. da Fonseca, sendo que o centro da data de terras em apreço se localiza no poço Pombinho, no Rio Piancó. Em 1768, 16 anos depois toma posse da terra José Félix de Sá, com o conhecimento do governador Jerônimo José de Mello e Castro. 

Em 1816, isto é 48 anos depois, o Capitão Domingos João Dantas, morador no Piancó, pede concessão de terras aos governadores interinos André Alves Pereira e Ribeiro Cirne, confinantes ao norte com a fazenda Jenipapo; ao sul com os sítios Bruxas e Antas, ao leste com a Fazenda São Boa Ventura e a oeste, com os Sítios Milho D’Angola e Santana. Assim, no centro desses limites, teve origem a povoação de Diamante, cuja política foi exercida ao longo dos anos pelos membros das famílias Mangueira e Diniz, sendo que o prefeito atual é o médico Ernane Diniz, que substituiu no cargo o também Odoniel Mangueira. 

Pedra Branca


O município de Pedra Branca teve como inicio a Sesmaria do Minador, requerida por Inácio Vaz de Souza e João de Barros, em 1770. Posteriormente chegou à região Antônio de Souza Dias, que se estabeleceu na área de Várzea de Dentro, e como tinha muitos filhos, como era costume naquela época, logo formou uma grande descendência. 

Antônio de Souza Dias foi um grande criador de gado. Também comprava e vendia boiadas até no Estado do Piauí. Vendia também em Recife e na região dos engenhos pernambucanos. Sabe-se também que os filhos de Antônio de Souza Dias e Raimundo Epaminondas de Souza casaram-se com filhas do patriarca Alexandre Gomes da Silva, um dos fundadores de Misericórdia, hoje Itaporanga. 

Enquanto Joab de Souza Dias iniciava a povoação de Nova Olinda, o irmão Raimundo o ajudou muito. Raimundo de Souza, como era conhecido, também teve muitos filhos, sendo mais mulheres do que homens. Solidônio Oliveira Leite, nascido em Tavares, município de Princesa Isabel, casou-se com uma das filhas de Raimundo, de quem ouvia sempre dizer que era preciso transformar a fazenda Pedra do Fumo num povoado ou vila, já que grande parte do município de Itaporanga, na época do inverno, ficava até seis meses isolado do mundo. 

Adauto de Oliveira e Silva, filho de Solidônio, era vereador em Itaporanga no ano de 1954. No mês de agosto daquele ano reuniu os descendentes de Raimundo de Souza e fundou o povoado que, posteriormente, foi transformado em distrito pela Lei no. 2.209, de 19 de dezembro de 1959, de autoria do deputado Balduíno Minervino de Carvalho. 

No ano de 1964, o deputado José Teotonio da Silva, atendendo a um pedido do estudante de direito Francisco Teotonio de Souza, filho da região, apresentou projeto criado o município de Pedra Branca, cotando para tanto com o apoio dos deputados Balduíno Minervino de Carvalho e Jonas Leite Chaves. Coube ao governador Pedro Moreno Gondim sancionar a lei 3.152, em 30 de março de 1964. Assim nasceu o município de Pedra Branca, fincado nas terras da fazenda Pedra do Fumo. 

São José do Caiana


A origem do município partiu de um sitio conhecido como “Caiana”, de propriedade de Manuel Caiana. Que em 1916 foi adquirido por Dezinho Araruna, que faleceu anos depois. Seu filho Argemiro, assumiu então os destinos da propriedade e um dos seus primeiros atos foi doar um lote de terra para construção da primeira capela da região, em homenagem a São José. 

Após a instalação da capela foram surgindo novas construções e o comercio local começou a prosperar. 

O município surgiu em 7 de novembro de 1963 e possui hoje uma área de 159 quilômetros quadrados. Limita-se com os municípios de Aguiar, Conceição, Itaporanga, Diamante e Serra Grande. Tem como coordenadas geográficas 7°37’06” de latitude sul e 38°19’00” de latitude oeste. Sua altitude é de 619 metros. 

Com clima temperado, o município tem temperatura máxima em torno de 30° e mínima de 18°C. O inverno da região tem inicio em janeiro, terminando em maio. A agricultura e a pecuária são as principais fontes de renda de São José do Caiana tendo como produtos básicos o algodão, feijão e sisal. Na pecuária destacam-se os rebanhos bovinos e a avicultura. 

A política no município sempre foi comanda pela família Lopes da Silva, também conhecida com “os Regina”. Seu atual prefeito é Gildivan Lopes da Silva, também conhecido como o Galego do Caiana, que substituiu no cargo o sobrinho Marcílio. 

Serra Grande


A origem do município de Serra Grande data de 1900, quando da instalação do sitio Timbaúba, de propriedade de Tomé Pereira dos Santos, local onde atualmente existe a sede municipal. Ele também fez uma doação para que fosse construída a capela do local, em 1901, em homenagem a São José. Após a capela, foram construídas varias casas, sendo seus primeiros moradores Pedro dos Santos e João Ferreira Lima. 

A emancipação política do município aconteceu em 13 de dezembro de 1961. 

Sua área é de 255 quilômetros quadrados, limitando-se com Bonito de Santa Fé, Monte Horebe, São José de Caina, São José de Pinharas. Está situado a 490 metros do nível do mar e localizam-se no Vale do Piancó. 

O clima do município é temperado, com a temperatura oscilando entre 18 e 31 grais. Fica a uma distancia de média de 435 quilômetros de João Pessoa e 3.353 quilômetros de Brasília. 

A economia da região está diretamente ligada a agricultura e pecuária com o cultivo de algodão, milho e mamona, além dos rebanhos caprinos, suínos, bovinos e avicultura. Na época de sua emancipação política o seu maior chefe político era o fazendeiro Cefras Ramalho, que também assumiu a chefia do Executivo. O seu atual prefeito é Vidal Antônio da Silva. 

Zuza Lacerda e a “Republica da Estrela”


Uma República independente do Brasil em pleno sertão paraibano. Tudo aconteceu no final do Império, na virada do século XX, no pequeno povoado de São Boa Ventura, hoje município de Boa Ventura, na região do Vale do Piancó. O chefe político da região à época, coronel Zuza Lacerda, indignado com o fato de o presidente da Paraíba, Epitácio Pessoa, não dar posse ao novo presidente eleito, desembargador José Peregrino de Araújo, resolveu decretar independente do país a sua região, fundando, assim, a “República da Estrela”. 

Na “República da Estrela” ninguém pagava impostos ao Estado e só obedecia às ordens do caudilho Zuza Lacerda. Até um Ministério foi formado, com sua composição revertido do mais profundo nepotismo. Seu filho era o Ministro da Guerra; o Ministério da Marinha ficou a cargo do seu neto; um outro filho ocupou o Ministério da Fazenda; as outras funções importantes do “Novo Governo” foram loteadas por parentes e amigos mais chegadas. 
A duração da aventura do coronel e seu Estado independente é uma incógnita. Muitos afirmam que durou apenas três dias, com Zuza Lacerda se refugiando no Ceará, sendo mais tarde julgado em Pombal por crime de rebeldia, do qual teria sido absolvido. Outros garantem que a resistência durou aproximadamente três meses, resultando em um acordo entre o coronel e José Peregrino, extinguindo a “República da Estrela”, em troca de um refúgio tranquilo na sua fazenda por sua aventura ter sido considerada, na época, como “Crime de Guerra”. 

* * *

Segundo relato do escritor Antônio Décio Pinto, aproximava-se o fim do Império Brasileiro. O comando do Imperador D. Pedra lI, sobre os destinos da nação perdia forças, enquanto os movimentos republicanos ganhavam ímpeto e cresciam a passos largos. 

Quase no final da década de 80 do século passado, os estados nordestinos foram assolados por uma seca impiedosa, dizimando animais, plantações e até seres humanos. O sertão da Paraíba foi totalmente afetado pelos efeitos da seca, dizimando, literalmente, os rebanhos ali existentes. 

Como se fora um capricho da natureza, após a longa estiagem vieram as chuvas abundantes e como se fosse um milagre, novamente os campos se vestiram de vegetação verde, ressurgindo a vida e devolvendo a beleza ao sertão e o riso aos rostos marcados dos pobres sertanejos. 

Com a volta das chuvas e das pastagens aos campos, os fazendeiros da região do Vale do Piancó começaram a recompor seus rebanhos, comprando gado vindo do estado do Piauí e, em especial, do Ceará. 

Numa tarde daquela época, adentrou no então pequenino povoado de São Boa Ventura, um tanjerino conduzindo uma boiada destinada a uma grande fazendeira do lugar chamada Donária Leite. Era um jovem rapaz de estatura mediana, faces rosadas, olhos azuis, e de simpatia singular. Tratava-se de José Cavalcanti de Lacerda (Zuza), mais tarde conhecido por Coronel Zuza Lacerda, o Senhor das Bruscas. 

Zuza Lacerda tornou-se o vaqueiro de dona Donária, e em pouco tempo, conquistou o respeito e admiração de todos, pois inspirava confiança e habilidade, deixando transparecer seu espírito de líder nato. Poucos anos após sua chegada, em São Boa Ventura, casou-se com dona Ana Furtado de Lacerda, irmã do capitão Mamede Lacerda, que por sua vez era casado com dona Donária Leite. 

Por esforço próprio ou herança antecipada, não se sabe ao certo, adquiriu a fazenda Curral Velho, distante três léguas do povoado de São Boa Ventura. Com o dinamismo que lhe era peculiar, fez a fazenda prosperar, criando gado, produzindo algodão, milho, arroz e feijão, e em pouco tempo, passou a plantar cana-de-açúcar. E como consequência, montou um engenho rudimentar, puxado a boi, para produzir rapadura. 

À proporção que a fazenda Curral Velho prosperava, casas eram construídas para seus moradores que aumentavam ano a ano. Atendendo orientação do Padre Cícero do Juazeiro, construíram uma Igrejinha conjugada à sua casa. Após a construção da igreja, trouxe um frade da então Vila da Baixa Verde, hoje cidade de Triunfo, no vizinho Estado do Pernambuco. 

A produção da fazenda Curral Velho crescia a passos largos, o que possibilitou a Zuza Lacerda adquirir outras propriedades, chegando a formar um enorme latifúndio. O prestígio de Zuza Lacerda crescia na mesma proporção do seu patrimônio, chegando sua fama a atravessar não só as fronteiras do sertão, mas as fronteiras da Paraíba. 

Naquela época, os sertões do Nordeste eram infestados de bandidos e cangaceiros, contudo, Zuza Lacerda não lhes dava trégua, combatendo-os tenazmente. E para tanto, formou seu exército” particular. 

Na localidade Esperança, quase no limite com o Ceará, formou-se um grupo de bandidos conhecidos como “os Viriatos”. Esse grupo vinha espalhando terror e medo num raio de vinte léguas, explorando fazendeiros, extorquindo-lhes dinheiro, ouro, prata e até gado. Tudo sobre ameaças. 

Com autorização do Governo, Zuza Lacerda armou seu grupo e, numa batalha que durou uma semana, destruiu todo o acampamento, causando enormes baixas, e os sobreviventes que conseguiram escapar ao ataque foram perseguidos e após um mês de caçada humana, Zuza Lacerda pisou no bucho do último dos Viriatos, na fazenda Jenipapo. 
Após esse ato heróico, Zuza foi agraciado com a patente de Coronel da Guarda Nacional, passando a usar vistosa farda de gala durante as quatro festas do ano, ou em ocasiões especiais. 

Era amigo íntimo do Desembargador José Peregrino de Araújo, que foi eleito presidente do Estado da Paraíba em 1900. Como a oposição liderada por Epitácio Pessoa deu posse a outro presidente, Zuza Lacerda levou seu “exército” particular desde a fazenda Curral Velho até a Capital para garantir a posse de José Peregrino. 

O Coronel Zuza Lacerda foi eleito Deputado Estadual, cumprindo seu mandato até 1903. Na mesma legislatura foi eleito representante do Vale do Piancó, juntamente com Zuza, Venceslau Lopes da Silva, que era genro de José Peregrino. 

Por questões afetivas, o presidente do Estado passou a prestigiar o seu genro, Venceslau Lopes, afetando seriamente as relações com o Coronel Zuza Lacerda. Este, por sua vez, tentando recuperar seu prestígio, e mostrar sua força, invadiu Misericórdia (hoje ltaporanga) com seus homens armados para acabar com as  eleições. 

A medida que Venceslau Lopes aumentava seu domínio sobre o reduto político do Coronel, este se tornava mais distante do presidente do Estado, ameaçando romper definitivamente relações com seu amigo José Peregrino. 

Mais uma vez, para mostrar ao presidente do Estado sua força política e sua coragem pessoal, desafiou o mesmo, declarando a independência dos seus domínios a “República da Estrela”, tendo como sede a então Vila de São Boa Ventura, e como quartel General, a fazenda Curral Velho, que àquelas alturas já se tornava um povoado. 

Na República da Estrela, ninguém pagava imposto. Só havia um mandatário. O caudilho Zuza Lacerda era voz única e suprema, pois todos os outros eram mandados por ele, e somente por ele. 

Criou um Ministério, assim formado: 
- Ministro da Guerra, seu filho Irineu Lacerda. 
- Ministro da Fazenda, seu filho cadete Lacerda. 
- Ministro da Marinha, seu neto Zé Zuza. 
- Ministro das Relações Exteriores, Major Sula. 
- Ministro dos Transportes, um tropeiro de Boa Ventura. 

A duração da República da Estrela foi efêmera. Há quem sustente que durou apenas três dias, período após o qual o coronel desistiu da aventura, refugiando-se no Ceará, seu Estado de origem. Por este motivo, foi indiciado e julgado na Comarca de Pombal por crime de rebeldia, do qual foi absolvido. Outra versão garante que a República da Estrela sobreviveu aproximadamente três meses. 


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