João Dehon Fonsêca
Agosto de 2002
De braços abertos,
Com olhar tão profundo,
Eu sinto de perto,
Olhando o mundo,
Abençoando o Sertão,
Que chora e padece,
E alguém dele esquece,
Mas Cristo, Esse não.
Abençoa Senhor,
Com tua mão generosa,
Essa gente bondosa,
Que só a te dá valor,
Abençoa da Serra do Cantinho,
Itaporanga, meu ninho,
Meu povo feliz,
Abençoa e tenha dó.
Esse povo que te ama,
Esse povo se chama
Vale do Piancó.
Abençoa essa margem
Que daqui da tua imagem,
Agente vê verdejante,
Esse verde tão pujante,
Que alegra o Sertão,
Essa imensa região,
Desse rio Piancó tão belo,
Com esse povo tão singelo,
Que nada a ele zanga,
Que tudo leva adiante,
Abençoai Itaporanga,
Protegei Diamante,
Com essa gente tão segura,
Olhai para Boaventura,
Vede o povo de Coremas,
Com tua visão altaneira,
Espalha graças sobre Emas
E também para Catingueira,
Purifica o meu Sertão,
Fazei tudo de uma só vez,
Traz bênçãos para Conceição,
Partindo lá de Sta. Inês,
Que tua proteção seja clara,
Para Curral Velho e Aguiar,
Que chegue até Ibiara,
Onde glória a de sobrar,
Para Caiana e Igaracy,
Onde tua Mãe Medianeira,
Está sempre por ali,
E em Santana de Mangueira,
Abençoai mais ainda,
Santana de Garrotes e Piancó,
Não deixe esse povo só,
Fazei crescer Nova Olinda,
Que seja sempre verde essa Região,
Que Olho D’água continue bela,
Que seja sempre belo o sertão.
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