quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Dos ‘NATOS’ ao ‘OS COSTAS’ Itaporanga de tudo um pouco..

TITICO PEDRO

Nos idos de 1973 quando iniciou a administração do saudoso Sinval Pinto Brandão (ARENA), realizou-se com sucesso o 1º Festival da Música Popular, no prédio da SANBRA, lá na Rua Horácio Gomes onde funciona hoje o grande conglomerado do nosso bem sucedido Assis Ferreira, resultado do seu diuturno trabalho.

Muito bem. Sinval Pinto que contava com a colaboração incondicional da sua inseparável companhia, a nossa saudosa Pulquéria Pinto, dona Quesa, por nós outros tratada, que vivia sempre a frente das atividades do mundo político, religioso, social, cultural, em fim, a verdadeira cara metade que desempenhou muito bem a honrada posição de primeira dama. Naquele tempo o município não dispunha das várias secretarias hoje tão comum qualquer que seja o município. Também os recursos eram escassos e não dispunha das facilidades do vil metal, que corre como que água corrente ,despejando para o mar.

Foi na época do governo Sinval Pinto que nem o Vereador e muito menos o Vice-Prefeito percebia qualquer remuneração. A revolução acontecida há 49 anos foi muito oportuna e rigorosa com os gastos públicos. Moralizou a Nação especialmente nos primeiros 15 anos de duração.

Vem-me à memória agora daquele movimentado evento cultural quanta antes acontecido que mexeu com as diversas camadas sociais da nossa Terrinha. As músicas, as mais diversas, oportunizaram a tantos calouros escondidos no anonimato, verdadeiros artistas. Ah! Como Itaporanga produz tantos talentos. ‘Agustine Bela’ interpretada pelo saudoso Dimas Claudino, arrancou aplausos e quantos aplausos, a plateia aprovou aquele artista que surpreendeu a todos por tratar-se de pessoa de menor estatura ainda que frequentador das mais seletas camadas sociais da terrinha. O rigoroso critério adotado pelo júri, muito bem selecionado e composto de pessoas conhecedoras dos liames da música, recordando-me da composição da mesa apuradora, onde as mestras Dora Chaves e Maria Correia, detentoras e dominadoras do vernáculo, faziam a diferença.

“Rotina difícil’ composição do Marcos Maia e Nilton Mendes, por este interpretada, com a participação do nosso Rosário Carneiro, alcanço o primeiro lugar, ficando o segundo com o nosso companheiro, Bel. Anchieta Ribeiro, melhor conhecido por Anchieta de Olegário Cascavel. Uma música ainda hoje atualíssima ‘Cidade Grande”.

Êita que bela festa”. Não ficou por aí, a nossa irreverente primeira dama, dona Quesa, apresentou ao município, numa semana que dedicada aos talentos de Itaporanga, homenageando os filhos ilustres que mais se destacavam no cenário político estadual e até federal.



A Praça João Pessoa serviu de palco para as homenagens, entre outros, legendário Praxedes Pitanga, então senador representando o Estado do Paraná, nosso conterrâneo Leite Chaves, jornalistas filhos da terrinha, Bosco Gaspar e José Souto, que deixaram ‘in memória’, escritos e opiniões as mais respeitadas dentro do jornalismo sério que faziam sem interesses escusos. Nessa semana cultura o que mais surpreendeu foi o museu tão rico de utensílios os mais diversos exposto nessa semana além do grande acervo fotógrafos dos nossos parentes e amigos que já se encontravam no outro estágio da vida.

Tudo isso me faz relembrar o grande conjunto musical arquitetado pelos irmãos Fernando, Belmiro, Élio e Roberto Pinto filhos do saudoso casal Lenice e Crizanto Ventura. Na redondeza do vale do Piancó e outras plagas circunvizinhas, até os Estados que fazem limites conosco, nas festas solenes, não dava outro, senão ‘Os natos’, Itaporanga de tudo um pouco. Mais recentemente as modernas bandas ‘Clã Brasil’ que tem como linha de frente as filhas de Maria José e Zé Badu, componentes da consagrada ‘Clã Brasil” tanto nas regiões do nosso imenso país continental, já ultrapassando mundo afora tendo como países europeus os mais frequentados e por eles aplaudidos.
Surgindo mais recentemente a Banda ‘OS COSTAS’, cuja maioria dos seus competentes integrantes é descendência do nosso outrora-vice-prefeito Paulo Costa Lima, que em saudável união com dona Inês contribuíram com a formação de uma família composta de 11 filhos, apenas a saudosa Anália fazia parte do numeroso clã, entre todos, o nosso Luiz Gonzaga Costa, pai do trio que forma o ‘OS COSTAS’ que vem se destacando mesmo antes do lançamento do seu primeiro CD, que já está devidamente preparado para lançamento, em Itaporanga, nos festejos juninos, na tradicional festa de São Pedro.

O Governo do Estado com o intuito de mostrar a Paraíba ao exigente mercado turístico internacional, no campo da música de forró e outras similares, fez uma seleção bastante rigorosa para escolher as melhores músicas da espécie criadas e interpretadas por paraibanos que são tidos como os melhores dentro de um universo regional escolhendo vinte músicas, as mais tocadas, das quais duas são dos meninos e meninas de Itaporanga, sendo que ‘Os Gonzagas”, dos meninos de Luiz Costa, faz parte desse cartão postal musical que a Paraíba apresenta aos diversos segmentos do turismo internacional, numa amostra dos valores culturais do território paraibano.

Parabéns aos “Os Costas” pelo legítimo merecimento e como singelo apoio que tenho a vos ofertar no campo da divulgação, a sua, a minha, a nossa BOA NOVA FM as vezes que achar conveniente.
Parabéns!

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