sábado, 22 de novembro de 2014

A vida do músico itaporanguense Radegundis Feitosa em filme documental

Documentário será lançado no dia 14 de maio

A história de vida e sucesso do músico itaporanguense Radegundis Feitosa é tema de um documentário que será lançado no dia 14 de maio, às 20h, no Cine Banguê do Espaço Cultural, em João Pessoa, conforme apurou a Folha (www.folhadovali.com.br).

De acordo com matéria publicada na Agência de Notícias do Pólo Multimídia da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), onde o músico era professor e chefe do Departameno de Música, o documentário foi produzido pela TV da própria instituição (TV-UFPB) com o apoio do Núcleo de Produção Digital da Paraíba (NPD-PB).

O filme conta com o depoimento de músicos que conviveram com Radegundis, além de um rico material de arquivo que mostra mais de 20 anos da carreira do trombonista, que era considerado um dos melhores do mundo.

Antes da exibição do documentário, haverá uma apresentação do Quarteto de Trombones da Paraíba e do Quinteto Brassil, dois dos grupos criados por ele. O evento é realizado pela UFPB em parceria com a Funesc. A entrada é gratuita.

Radegundis Feitosa faleceu na manhã de 1° de julho de 2010, vítima de acidente automobilístico na BR-361, quando dirigia-se para Itaporanga, onde participaria das comemorações dos 150 anos da paróquia Nossa Senhora da Conceição. O carro do músico, um Citroen C4 Pallas, capotou violentamente e, em seguida, pegou fogo, matando Radegundis e mais três músicos que o acompanhavam, dois deles também itaporanguenses: Luiz Benedito e Roberto Ângelo.

Radegundis nasceu em Itaporanga no ano de 1962 e deu os primeiros passos na música na banda filarmônica Cônego Manoel Firmino, criada pelo monsenhor José Sinfrônio (também já falecido). Depois se mudou para João Pessoa e começou a estudar em 1981 no recém-formado Departamento de Música da UFPB. Ele era filho de Heleno Feitosa Costa, trombonista amador e fundador do Poeirão, o famoso torneio de futebol que se realiza no mês maio em Itaporanga.

A Agência de Notícias enfoca que Radegundis foi o responsável, ao lado de outros músicos paraibanos, em “revitalizar o cenário de música instrumental na Paraíba que repercute até os dias de hoje. O incentivo aos jovens músicos do interior, além do seu papel enquanto educador musical em atividade na UFPB e o seu destaque alcançado como um dos melhores trombonistas do mundo, fizeram de Radegundis um marco no cenário cultural paraibano”.

O documentário em longa-metragem [75´] foi filmado no ano passado e conta com a direção de Arthur Lins e Niu Batista, além de uma equipe formada inteiramente por técnicos da Universidade.

Em breve o filme será exibido na grade de programação da TV-UFPB. Foto (Agência UFPB): Radegundis em uma de suas brilhantes apresentações.

Republicado pelo Blog do Herculano Pereira em  6 de maio de 2011

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