Adailton Teódulo da Silva
No Governo de João Agripino, quando exercia o cargo de diretor do Departamento de Saúde e respondia interinamente pela Secretaria de Saúde do Estado, o médico Adailton Teodulo da Silva conseguiu para a Itaporanga um beneficio há muito reclamado pela população local, que sofria pela ausência de um serviço médico organizado, e que padecia pela falta de um estabelecimento hospitalar. Foi então que ele conseguiu a abertura e funcionamento do Hospital Distrital “José Gomes da Silva”, um dos mais modernos do sertão, e que estava em obras há mais de vinte anos. A conquista deste beneficia lhe valeu, meses depois, a sua eleição para a Prefeitura Municipal de Itaporanga.
Filho de João Teódulo da Silva e de Antonia Alves da Silva, Adailton nasceu em Itaporanga no dia 04 de dezembro de 1932, onde iniciou os seus estudos. Na capital paraibana complementou a sua formação intelectual e profissional com a conclusão do curso de medicina. Oficial reformado da Policia Militar da Paraíba e médico da Previdência Social, Adailton sempre destacou-se pela medicina gratuita que sempre exerceu, procurando atender a todos com denodo e eficiência, o que lhe tem valido o reconhecimento da sociedade paraibana. Ele é casado com Miriam Farias Teodulo da Silva e tem dois filhos: Adailton Filho e Tasso Tadeu.
Eleito prefeito de Itaporanga no final da década de 60, Adailton orientou a sua administração pelo caminho do social, sem esquecer as obras importantes que a cidade necessitava. Ele calçou as Ruas Pinto Madeiro, Padre Lourenço e Pedro Pereira de Sousa, e construiu o canteiro principal da Avenida Getulio Vargas, com arborização e bancada, a lavanderia municipal e o estádio da cidade. Levou para Itaporanga a primeira repetidora de televisão do sertão, além de um matadouro, dezenas de fossas para a Rua Santo Antônio, a construção dos grupos escolares no Capim Grosso, o Hormisda Teodulo e Soledade Ramalho, e fez a doação do terreno para a edificação da torre da antiga Telpa.
Preocupado com a limpeza pública e a conservação das ruas e das estradas vicinais do município, Adailton adquiriu uma patrol e um trator de esteira, ao mesmo tempo em que levava o ensino fundamental a todas as comunidades itaporanguenses, em parceria com muitos proprietários rurais. Promoveu o natal dos mais carentes e distribuiu alimentos semanalmente com os pobres da cidade. A merenda escolar chegava regularmente a todos as escolas mantidas pela Prefeitura e até a outros municípios do Vale, tudo sob a sua responsabilidade. Entre outras obras, Adailton promoveu ainda a revisão geral do sistema elétrico das ruas de Itaporanga.
Sinval Pinto Brandão
Sinval Pinto assumiu a Prefeitura Municipal de Itaporanga no dia 31 de janeiro de 1973, ficando no cargo até o dia 31 de janeiro de 1977. No período contou com a colaboração efetiva de Sinval Mendonça Pinto como secretário geral, Antônio Pereira Leite na diretoria geral, Hilton Campos Leite na tesouraria e Maria Assimar Henriques respondendo pelo setor educacional. À época, a Câmara Municipal era integrada pelos seguintes vereadores: João Barreiro Lemos, Francisco Bidô da Silva, Manoel Pereira Caiana, Antônio Nunes Guimarães, Francisco de Araújo Pedrosa e José Felismino.
Entre as obras executadas por Sinval Pinto merecem destaque a demolição do antigo mercado público e a construção de um novo centro de abastecimento na Avenida Getulio Vargas, que recebeu o nome de Belmiro Pinto Brandão, seu pai, local que também serviu de abrigo a um terminal rodoviário. Promoveu a ampliação do cemitério “Mãe de Misericórdia”, além da construção das escolas de primeiro grau “Euclides da Cunha” e “Jacinta Chaves”, este último no Alto das Neves. Escolas do mesmo nível também foram construídas nos sítios Paraná e Cochos.
Em parceria com o Governo do Estado implantou a rede de esgotamento sanitário, a estação elevatória inicial do esgotamento e a lagoa de estabilização e depuração dos dejetos da cidade. Recuperou as estradas vicinais do município, construindo diversos bueiros. Fez a construção de calçamento e meio fio nas ruas Padre Lourenço, João Firmino Gomes (Várzea) e Marques do Herval. No setor educacional merecem destaque ainda a fundação da Biblioteca “Paulo Correia da Silva”, a criação da Bandeira e do Escudo do município e a implantação da reforma do Ensino Fundamental.
Ainda na sua gestão, exatamente no ano de 1973, o Alto Comando do IV Exército, hoje Comando do Nordeste, instalou-se em Itaporanga, promovendo uma série de manobras, desfile de viaturas, operação de combate a guerrilha, recuperação de escolas, encontro com prefeitos do sertão e promoção de assistência médica odontológica. As tropas ficaram acampadas no sitio Altinho.
Sinval Pinto fez ainda a doação de terreno para a construção da Companhia de Policia, arborizou as avenidas Getulio Vargas, Pedro Américo, Horácio Gomes, Padre Lourenço e Salomé Pedrosa. Além de adquirir uma nova repetidora de TV e implantar o pagamento do décimo terceiro ao funcionalismo do município. Sinval executou um amplo programa de assistência social e patrocinou a realização de muitas festas, contando sempre com a colaboração da esposa Pulquéria (Quesa) Pinto Brandão, de cuja união nasceram os seguintes filhos: Sinval Filho, Saulo, Samuel, Sávio e Sara. Filho de Belmiro Pinto Brandão e Antonia Pinto de Souza, Sinval nasceu no sitio Várzea do Cruz, hoje pertencente ao município de Boa Ventura, no dia 06 de janeiro de 1928.
Manoel Marleno Barros
Filho do ex-prefeito José Barros Sobrinho e de Marina Vieira Barros, Marleno nasceu no dia 27 de maio de 1939, na cidade de Itaporanga, onde aprendeu as primeiras letras e fez o curso primário. Estudou o ginásio no Colégio Diocesano de Patos e o clássico no Liceu Paraibano. Terminou o curso de direito na Faculdade de Direito de Caruaru, em Pernambuco, após ter cursado parte dele na Universidade Federal da Paraíba. Do período de 1959 a 1962, Marleno foi secretário geral da Prefeitura de Itaporanga e secretário da Junta do Serviço Militar. Exerceu o cargo de prefeito de Itaporanga de janeiro de 1977 a maio de 1982, quando renunciou em favor do vice Moacir Pinto.
Foi também presidente da Associação dos Municípios do Vale do Piancó, conselheiro da OAB e juiz não togado do Juizado Especial Criminal da Comarca de Campina Grande. Como funcionário de carreira do Banco do Brasil trabalhou naquela instituição financeira de 27 de fevereiro de 1962 a 27 de fevereiro de 1992, exercendo as funções de fiscal da Carteira Agrícola nas agências de Patos e Piancó até o ano de 1973, quando foi nomeado advogado do BB, passando a prestar serviços nas cidades de Imperatriz, Patos, João Pessoa e Campina Grande, aposentando-se como chefe da assistência jurídica do Banco do Brasil.
Como prefeito de Itaporanga, Manoel Marleno Barros colocou modernas luminárias nas avenidas Getulio Vargas, Deputado Soares Madruga, antiga Pedro Américo, Osvaldo Cruz, Horácio Gomes, Marquês de Herval e Padre Lourenço; iluminou, recuperou e reformou as praças do Centenário, Frei Martinho e João Pessoa, construiu a Praça Deputado Balduino de Carvalho e calçou e iluminou a Rua Maria de Medeiros Carvalho (Dona Liquinha); pavimentou as ruas 13 de Maio e todas aquelas que dão acesso a Rua São José. Calçou também a Dandão Severino e a Marques do Herval. Marleno indenizou e demoliu a casa residencial de dona Maura Ventura, permitindo o alargamento da Rua Padre Luiz Vieira, no inicio da Deputado Soares Madruga e construiu 256 metros de canais e galerias, acabando com o lamaçal das ruas 13 de Maio, São José e Santo Antônio.
Ele iluminou ainda o bairro Bela Vista, o Alto das Neves e o Alto do Colégio Diocesano, construiu o Estádio “José Barros Sobrinho”, com murada (90 por cento), vestiário, túnel, alambrado, iluminação e quadra de esportes; adquiriu e doou os terrenos para a construção do Hotel Pedra Bonita, da Coletoria Estadual, do Colégio Adalgisa Teódulo da Fonseca e do BNB Clube. Na sua gestão foi instalada a Delegacia do Serviço Militar e criadas as agências do Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e do Bradesco. Construiu uma unidade sanitária anexa ao Hospital Distrital.
Marleno ainda levou esgoto a dezenas de residências e recuperou todos os grupos escolares do município, além de implantar duas escolas nos sítios Lagoinha e São João e abrir varias estradas vicinais no interior do município. Modernizou a administração municipal e valorizou os seus funcionários, pagando o salário família e o décimo terceiro. Executou uma consistente política de assistência aos mais carentes e construiu o pedestal onde foi colocada a estátua de Padre Cícero Romão Batista, na Avenida Deputado Soares Madruga.
José Moacir Pinto
O vice José Moacir Pinto, com a renuncia de Marleno Barros, assumiu a Prefeitura Municipal de Itaporanga disposto a continuar a obra administrativa do seu antecessor, dando prosseguimento aos empreendimentos por ele iniciados e procurando seguir os seus passos na procura de benefícios e na busca de soluções para os problemas da cidade, notadamente no que dizia respeito aos seus aspectos urbanísticos e na execução de uma política de assistência a população mais carente, que continuou recebendo uma atenção toda especial por parte da administração municipal.
Filho de Dinamérico Pinto Filho e de Otilia Cavalcante Pinto, Moacir nasceu no dia 08 de dezembro de 1932, na Vila de Boa Ventura, no município de Misericórdia. Recebeu os primeiros ensinamentos escolares no sitio Angicos. Estudou o primário na escola de professor Lindolfo Ramalho. Ainda muito jovem, mas demonstrando uma excelente vocação comercial, enveredou por esse caminho, estabelecendo um grande intercâmbio entre os Estados da Paraíba, Maranhão e Bahia, comprando e vendendo arroz e café, ao mesmo tempo em que, na sua terra natal, dedicava-se a agricultura e a pecuária.
Em 1960, já atuando também com transporte rodoviário, Moacir contraiu núpcias com Maria Ivete Fonseca, Segunda Tabeliã Pública da Comarca de Itaporanga, exatamente no dia 01 de fevereiro. Desta união nasceram quatro filhas: Kátia, ex-prefeita de Itaporanga, Valéria, advogada, Andréa, médica, e Flávia, advogada.
Apesar de todo o prestigia que desfrutava no meio empresarial e social do Vale do Piancó, somente em 1976 é que Moacir Pinto resolveu ingressar na política, disputando a viceprefeitura na chapa encabeçada por Marleno Barros, a quem terminou sucedendo quando este foi nomeado advogado do Banco do Brasil, oportunidade em que realizou diversas obras, com destaque para a construção de grupo escolar no sitio Cardoso, e do posto de saúde no Cantinho. Promoveu ainda a recuperação e limpeza do mercado público, desobstrução e limpeza de diversas ruas, como a Damião Guimarães, manutenção da arborização e conservação das artérias da cidade, tanto no centro como na periferia.
O trabalho desenvolvido por Moacir foi de tal maneira profícua que os itaporanguenses não permitiram que ele se desligasse da política, tanto que elegeram sempre os candidatos que ele indicava, como José Silvino em 92 e Katia, sua filha mais velha, em 96. Convidado por Silvino assumiu a Secretaria de Obras e Urbanismo da Prefeitura, cargo em que permanece até o dia primeiro de janeiro de 2001.
João Franco da Costa
Bacharel em Direito pela Universidade Federal da Paraíba, turma de 1955, João Franco da Costa nasceu no município de Itaporanga, no dia 17 de julho de 1922, filho de Manoel Franco da Costa e Maria Mônica da Costa. Cursou o primário no Grupo Escolar Gama e Melo, na cidade de Princesa Isabel, e o ginásio nos colégios Pio XI, em Campina Grande, e no Liceu Paraibano, em João Pessoa. Em 1942 foi convocado pelo Exército e passou todo o período da II Guerra servindo no Quartel General na capital paraibana, sendo licenciado no ano de 1946. O seu curso cientifico foi realizado no Colégio Joaquim Nabuco, em Recife.
Logo que deixou o Exército, João Franco estabeleceu-se como comerciante, abrindo um escritório de representação comercial em João Pessoa, chegando a ter filiais em Recife e São Paulo. No ano de 1949 ingressou na Maçonaria, passando a pertencer a Grande Loja 7 de Setembro, em João Pessoa, onde chegou a ser Venerável. No ano de 1950 assumiu o cargo de diretor Industrial e Comercial da firma Comércio e Indústria Araújo S/A. O ingresso de João Franco na política de Itaporanga deu-se no ano de 1954, quando disputou a Prefeitura contra Abraão Diniz, atendendo a convite de Antônio Franco da Costa, Arsênio Mangueira da Costa e do deputado Balduíno de Carvalho. Foi derrotado, mas decidiu que um dia seria prefeito de Itaporanga. A sua obstinação o levou a disputar todas as eleições até o ano de 1982, quando foi finalmente eleito com o apoio do deputado Soares Madruga.
Entre os vários cargos que exerceu, João foi funcionário do IBGE, Promotor Público de Bonito de Santa Fé e Procurador do Estado, nomeado em 1963 pelo então governador Pedro Moreno Gondim. Foi ainda diretor geral dos Presídios do Estado da Paraíba e interventor no município de Curral Velho. Ele não chegou a completar o seu mandato à frente da Prefeitura Municipal de Itaporanga. Renunciou ao cargo no dia 16 de maio de 1988, temendo ser cassado pelo então governador Tarcísio Burity com base em parecer do Tribunal de Contas do Estado. O seu vice não assumiu. O Governador decretou intervenção no município nomeando para cargo o procurador José Murilo Bernardo. Como prefeito João Franco da Costa procurou manter a cidade limpa, através da aquisição de diversos equipamentos, colocou placas de sinalização com os nomes de todas as ruas da cidade, com a respectiva numeração das casas, implantou a carteira de identidade estudantil e fez a distribuição de material escolar com os estudantes da rede municipal de ensino, além da compra de centenas de livros para a biblioteca da prefeitura.
João Franco procurou ainda ajudar os mais carentes, fazendo a distribuição de feiras e medicamentos. Construiu ainda o calçamento das ruas Argemiro de Figueiredo, Padre Lourenço e Quintino Bocaiúva, 111 fossas sanitárias no Cantinho, iluminação da Crizanto Pereira, construção da adutora que hoje abastece ltaporanga com águas do açude Cachoeira, reconstrução do matadouro e da lavanderia pública, edificação de grupos escolares no Capim Grosso e no Chagas Soares, e de um posto médico no sitio Barrocão, que também recebeu eletrificação. Construção e doação de 13 casas no conjunto Chagas Soares, e de galerias em várias ruas da cidade, reequipamento da Banda de Musica do Município e a gravação do Hino de Itaporanga.
A introdução do São Pedro de rua, nos termos atuais, é uma das iniciativas de João Franco, que mandou construir um grande palco, inteiramente desmontável, para a apresentação de danças, quadrilhas e show. Ele sempre manteve em bom nível as estradas vicinais do município e mandou terraplenar dezenas de ruas da cidade, que também receberam inúmeros melhoramentos, como iluminação, arborização, esgotos e galerias para o escoamento das águas.
José Murilo Bernardo
José Murilo Bernardo era um estranho na política itaporanguense. A sua nomeação foi recebida com frieza por alguns setores da sociedade civil que entendiam que o cargo deveria ser ocupado por alguém da terra ou por uma pessoa perfeitamente integrada à vida da cidade. A situação, no entanto, não perturbou Murilo. Com carta branca do governador Tarcísio Burity ele logo começou a trabalhar, reunindo em torno de si uma equipe eficiente, capaz de levar adiante o seu programa de governo. E foi o que aconteceu.
Filho de Geraldo Bernardo de Albuquerque e Rosa Amélia Dantas Bernardo, Murilo nasceu em Antenor Navarro, hoje São João do Rio do Peixe, em 1937, no sertão paraibano. Estudou o primário em sua cidade natal e o ginásio no Diocesano de Patos. Mudou-se para o Recife, onde cursou o cientifico, bacharelando-se em Direito na Universidade do Agreste, na cidade de Caruaru, Pernambuco.
Integrante do Ministério Público, a partir de 1960, ele é hoje Procurador do Estado, classe especial.
Já foi funcionário do Banco do Nordeste, delegado da Sunab e superintendente do IBAMA no Estado da Paraíba. Foi ainda Interventor no município de Pedras de Fogo. No Governo Tarcísio Burity, de março de 87 a março de 90, exerceu as funções de Secretário de Comunicação Social, Secretário das Assessorias Especiais do Governo do Estado e chefe de Gabinete do Governo. José Murilo Bernardo é professor concursado da Universidade Federal da Paraíba, ministrando aulas sobre Direito Penal. Ele ficou na Prefeitura de Itaporanga de 14 de março a 31 de dezembro de 1988, quando teve oportunidade de desenvolver inúmeras ações, tais como a restauração sete mil metros quadrados de calçamento nas avenidas Getulio Vargas, Pedro Américo, Osvaldo Cruz, Horácio Gomes, Marques do Herval, Argemiro de Figueiredo, 13 de Maio, Maria Medeiros de Carvalho, Santos Dumont, Dadão Severino, Quintino Bocaiúva e Padre Lourenço, além da instalação de modernas luminárias nas ruas centrais da cidade.
Murilo também construiu galerias de escoamento nas ruas Padre Lourenço, Dadão Severino e Pedro Américo, e rede de esgotos na Severino Neves, Dandão Severino e cônego Manuel Firmino. Comprou um imóvel na Getulio Vargas que passou por reformas, servindo depois para a instalação de um biblioteca e da Secretaria de Educação do Município, e um terreno no bairro de São José para a instalação de um sistema de retransmissão de televisão. Adquiriu uma ambulância, dois tratores e um veículo utilitário e reformou completamente o Estádio Municipal “José Barros Sobrinho”. Promoveu ainda a restauração dos grupos escolares Hormisda Teodulo, Euclides da Cunha, Jacinta Chaves Paulo e Miguel Alves e, em convênio com a Telpa, instalou telefones automáticos nos sítios Baião, São Pedro, Jenipapo, Barrocão, Cardoso e Frade.
Murilo Bernardo confessa-se orgulhoso de ter concedido um aumento de mil por cento ao funcionalismo municipal, além de ter contribuído com a construção da sede da Associação dos Filhos de Itaporanga, no Retão de Manaira, em João Pessoa, e ter entregue a Prefeitura com um saldo em caixa de cinco milhões, oitocentos e setenta mil cruzeiros.
José Will Rodrigues
Filho de Lourival Rodrigues da Silva e Edite Fonseca Rodrigues, José WilI Rodrigues nasceu na cidade de Itaporanga, no dia 01 de julho de 1937, e começou a trabalhar logo cedo, demonstrando excelente capacidade administrativa, tanto que em 1956 tornou-se chefe do escritório da SANBRA, cargo em que permaneceu até 1962, quando passou a ser gerente da mesma empresa na sua sede em Itaporanga. Em 1965 foi exercer o mesmo cargo na cidade de Acari, no Rio Grande do Norte, onde ficou até 1975. Naquele ano foi nomeado para a função de inspetor da empresa nos Estados da Paraíba, Pernambuco, Ceará e Rio Grande do Norte.
Em 1983 tornou-se diretor-administrativo da Cooperativa Central Agrícola da Paraíba. Foi ainda gerente das usinas de Piancó, Patos, Sousa e São Mamede, presidente da Maternidade de Acari e, mais recentemente, diretor-administrativo da Maternidade Cândida Vargas, em João Pessoa. Foi tesoureiro geral do Distrito L-14 do Lions Clube, diretor social do Atlântida Clube e presidente do Campestre Clube de Itaporanga.
Como Prefeito, José WilI Rodrigues realizou, entre outras, as seguintes obras: construção de 64 mil metros quadrados de calçamento, pavimentação asfaltica das ruas centrais da cidade, construção de 40 escolas municipais na zona rural, construção da creche “Edite Fonseca Rodrigues”, construção do terminal rodoviário
“Lourival Rodrigues”, ampliação do Cemitério Mãe de Misericórdia, colocação de placa metálica de proteção no mercado público, conclusão da sede da Associação Comunitária de Cachoeira Velha, reforma do matadouro e do açougue público, recuperação das estradas vicinais do município e dos prédios das escolas Jacinta Alves, Euclides da Cunha, Miguel Alves, Justina Emilia, Hormisda Teódulo, e dos estabelecimentos de ensino dos sítios Paraná, Capim Grosso dos Martins, Capim Grosso dos Lemos, Cardoso dos Soares e Cochos.
José Will Rodrigues implantou ainda um posto médico na cidade oferecendo consultas permanentes, curativos, primeiros socorros e distribuição gratuita de medicamentos. Eletrificou as ruas do Canal do Xique-Xique, Alto das Neves, conjunto Chagas Soares, sitio São Pedro e do Cemitério Público. Além de manter o pagamento do funcionalismo em dia, ainda concedeu-lhes 15 aumentos salariais ao longo de sua gestão, de 1988 a 1992. Em primeiro de janeiro de 2001, Will voltou a comandar os destinos administrativos de Itaporanga, após derrotar o ex-prefeito José Silvino Sobrinho, que o derrotou em 1996. A sua eleição deveu-se a uma bem estruturada campanha eleitoral. O companheiro de chapa de Will é o sindicalista Antônio Porcino da Silva, um itaporanguense que foi, viu e conquistou São Paulo. Ele dirige um dos maiores sindicatos do país, o dos Frentistas.
Apesar de todas as dificuldades enfrentadas pelas administrações municipais, Will tem repetido o brilho de sua administração anterior, mantendo em dia o pagamento com fornecedores e com o funcionalismo público. Implantou o Programa de Saúde da Família, melhorou as condições de funcionamento do mercado público, com a colocação de uma nova cobertura, e a construção de boxes reforma do terminal rodoviário, pavimentação de diversas ruas da cidade e a construção de casas populares na zona rural da cidade, na tentativa de combater a ação do barbeiro, o responsável pela transmissão da doença de Chagas. As festas da cidade também tem merecido a atenção de Will e de sua equipe, com destaque para•o São Pedro e o aniversário da cidade, no dia 09 de janeiro.
Will Rodrigues é casado com Marisa Procópio Rodrigues, de cujo matrimonio nasceram os seguintes filhos: Wilsa Rodrigues Vilarim, Domingos Sávio Procópio Rodrigues, Wilka Rodrigues de Medeiros, Willa Procópio Rodrigues, Wilma Procópio Rodrigues, Wenner Procópio Rodrigues.
José Silvino Sobrinho
José Silvino Sobrinho, filho de Adalgisa Téodulo e João Silvino da Fonseca, nasceu em Itaporanga no dia 11 de junho de 1936, onde fez o curso primário no Grupo Escolar Simeão Leal, indo depois estudar o secundário em Patos e João Pessoa, assumiu a Prefeitura Municipal de Itaporanga em janeiro de 1993, permanecendo no cargo até o final de 1996. Formado em engenharia civil pela Escola Politécnica da Paraíba, em 1962, fez mestrado na PUC no Rio de Janeiro e pós-graduação em construção de estradas na Califórnia, nos Estados Unidos, e planejamento de sistema na Universidade de Kyoto, no Japão.
Ele começou a sua vida profissional como engenheiro do DER - Paraíba, em 1963, passou no mesmo ano a servir ao DNOCS. A partir de então foi professor titular do Campus II da UFPB, diretor da Escola Politécnica da Universidade Federal da Paraíba e diretor do Campus II da UFPB. Silvino exerceu ainda os cargos de secretário de Obras da Prefeitura Municipal de Campina Grande, diretorpresidente da Cagepa, secretário de Planejamento, secretário de Transportes e Obras e secretário de Recursos Hídricos do Governo da Paraíba e diretor-técnico da Suplan. Atualmente é presidente da Companhia Docas de Cabedelo.
Pelos muitos cargos que ocupou tornou-se o responsável pela construção da estrada ligando Cuitegi a Pilões, dos açudes do DNOCS nas cidades de Arcoverde, Pedra de Buique, Araripina e Porções, no Estado de Pernambuco, a pavimentação da malha de transportes urbanos de Campina Grande, infra-estrutura de drenagem do bairro de Cachoeira, em Campina Grande; projeto e construção das obras de acesso ao Campus Universitário da UFPB, em Campina; obras de expansão física do campus II em Campina e o planejamento e implantação do terminal rodoviário de Campina Grande.
Como Secretário de Estado, Silvino foi também o responsável pela expansão do Aeroporto Castro Pinto, em João Pessoa, a construção do terminal rodoviário de João Pessoa, a perfuração de dois mil, oitocentos e setenta e três poços tubulares e amazonas em diversos recantos da Paraíba, a construção de oitocentos e setenta e cinco quilômetros de estradas, sendo quinhentos e quarenta e três pavimentados e trezentos em leito de terra, a construção de noventa e seis barragens, nos termos do Projeto Canaã, contribuindo de maneira substancial para minorar os efeitos danosos das frequentes estiagens que se abatem sobre a nossa região.
Ainda a serviço da administração estadual, José Silvino promoveu no Vale a construção dos hotéis Pedra Bonita, em Itaporanga e Pousada do Vale, em Piancó, e dos açudes Riacho Verde, em Boa Ventura; Socorro, em Olho D'água; Santana, em Santana de Mangueira, Cachoeira, em Itaporanga; Catolé II, em Manaira; Pedra Branca, em Pedra Branca; Cochos, em, Igaracy; Emas, em Emas; Jucá das Marrecas, em Catingueira; Pelo Sinal, em Manaira; Saco, em Nova Olinda; Serra Vermelha, em Conceição; Video, em Conceição; Varzante, em Diamante; Bom Jesus, em Água Branca; Queimadas, em Santana dos Garrotes; Albino, em Imaculada; Frutuoso II, em Aguiar, e Ameixa, em Catingueira. A região recebeu ainda a perfuração e instalação de duzentos e trinta e um poços amazonas e a construção dos campos de pouso de Conceição e Itaporanga.
Nos quatro anos que ficou à frente da Prefeitura Municipal de Itaporanga, o engenheiro José Silvino Sobrinho realizou um intenso programa de treinamento de professores municipais, a construção de dois grupos escolares em Mamuda e São João, com capacidade para duzentos alunos, a restauração e ampliação de trinta e nove escolas e a aquisição e material didático e equipamentos de merenda escolar para quarenta e oito estabelecimentos de ensino do município. Realizou também um arrojado programa de vacinação das populações adulta e infantil, e a implantação de um programa de assistência a saúde dos mais carentes, compreendendo consultas médicas, exames laboratoriais, remédios e cirurgias. Implantou também uma usina para a produção de mil litros/dia de leite de soja, destinados as crianças de até cinco anos.
Silvino promoveu igualmente um aprofundado levantamento cadastral de todos os imóveis da cidade para fins de planejamento urbano e implantação de um moderno sistema de cobrança de IPTU. Na sua administração Itaporanga passou por um detalhado levantamento topográfico, incluindo os sistemas de esgoto e rede d’água, o que possibilitou também a elaboração, em parceria com a Cagepa, de novos projetos do esgotamento sanitário e para a rede de abastecimento d’água de toda a cidade. Na zona rural construiu sistemas de abastecimento d’água convencionais nas comunidades de São João, Cardoso dos Viriatos, Riachão e Pitombeira.
Na sua administração José Silvino pode ainda construir cinquenta e dois açudes de uso comunitário, recuperar vinte e sete pequenas obras de barragens, perfuração de quarenta e seis poços amazonas e a recuperação de dezesseis outros, a construção de redes elétricas de alta e baixa tensão em seis comunidades rurais, a implantação de um programa de povoamento, com alevinos, de todos os açudes do município, além da execução de um sistemático programa de limpeza pública, e de apoiar a implantação de noventa e seis pequenas empresas, em trabalho conjunto com o Banco do Nordeste. Em 2000, o engenheiro José Silvino tentou voltar à Prefeitura Municipal de Itaporanga, mas foi derrotado por Will Rodrigues.
Kátia Lúcia Fonseca Pinto Brasileiro
Kátia Pinto Brasileiro, a primeira mulher a dirigir os destinos de Itaporanga, destacou-se entre muitos outros administradores do interior paraibano pela maneira equilibrada como desenvolve as ações do seu governo, tanto na zona rural como na zona urbana da cidade. Logo que assumiu a Prefeitura ela enxergou a necessidade de manter o homem no campo, mas para isto precisaria oferecer uma série de benefícios que até então só eram oferecidas aos moradores da cidade. Assim é que passou a levar até eles obras de eletrificação, poços, açudes e barragens, estradas vicinais, escolas e ações no campo na saúde. Na cidade, os benefícios também se multiplicaram, com destaque para os setores de educação, saúde, esporte, cultura e lazer, limpeza urbana, pavimentação e ação social.
Katia Lúcia Fonseca Pinto Brasileiro filha de José Moacir Pinto, que já foi prefeito da cidade, e de Maria Ivete Fonseca Pinto, tabeliã pública e membro de uma tradicional família de políticos, nasceu em Itaporanga no dia 29 de outubro de 1960. Antes de completar 17 anos de idade casou-se com o médico Djaci Farias Brasileiro, atualmente deputado estadual e uma das mais destacadas lideranças políticas paraibanas, com atuação, principalmente, no Vale do Piancó.
Com recursos próprios, e em parceria com a Saelpa e o Projeto Cooperar, a Prefeitura realizou obras de eletrificação nas seguintes comunidades: Pau Brasil, Várzea de Dentro, Misericórdia Velha, Boa Sorte, Jenipapo, Capim Grosso, Sítio Pedreira, de Mário Firmino, Cajazeiras, de Crizante Filho, Capim Grosso dos Lemos, Cacimbo Apagado, Pitombeira de Baixo, Cachoeira de Netuno de Baixo, Jardim do Baião, Catolezeiro, Mamuda, Tabuleiro Comprido, Mata Velha, Casa Nova e Mamoeiro.
A ex-prefeita Kátia Pinto Brasileiro disse ainda que “para melhorar ainda mais a qualidade de vida do homem do campo, promovemos a recuperação de alguns açudes, construímos outros, edificamos barragens e perfuramos dezenas de poços artesianos, para que não falte o precioso liquido para o homem e seus animais na abundância do inverno ou no período crítico da seca.” Entre os açudes construídos, recuperados e ampliados pela Prefeitura, com recursos próprios e em parceria com a Secretaria de Infra-estrutura do Estado, estão os de Castanheiro, Mata Velha, Cafula e Casa Nova, Cachoeira, Pau Brasil, Cacimbo Apagado, Carvoeiro, São Pedro de Baixo, Pitombeira e Saco do Pinto, Cachoeira Velha, Paraná, Jardim do Baião e Lagoinha.
A construção da barragem na comunidade dos “Macacos” é apontada por Kátia Pinto Brasileiro como uma das mais importantes obras de sua administração, levando-se em consideração a sua capacidade de armazenamento que é de 550 mil metros cúbicos d’água. A Prefeitura também patrocinou a construção de poços artesianos as seguintes localidades: Mata Velha, Cachoeira, Pau Brasil e Cachimbo Apagado. E poços Amazonas nas comunidades de Saquinho, Agreste, Cantinho, Jardim de Cima, Muquém, Santo Antônio, Catolé, Taboleiro, Araçá, Lagoa Seca, Cardozinho, Barrocão II, Capim Grosso dos Martins, Capim Grosso dos Gobel, Capim Grosso de Baixo e Misericórdia Velha.
Na área de Educação e Cultura foram executadas as seguintes obras e desenvolvidas as ações que se seguem: construção do grupo escolar da comunidade Catolezeiro, recuperação total da creche municipal, recuperação total dos grupos escolares de Pitombeira e Emas; recuperação de vinte e seis escolas da zona rural, recuperação do Grupo “Euclides da Cunha” para abrigar a Secretaria de Educação e Cultura do Município; aquisição de uniformes para todas as crianças da creche municipal; aquisição de equipamentos escolares para todas as escolas municipais; aquisição de kits escolares, compostos de TV, vídeo, antena parabólica, para algumas escolas da rede do ensino fundamental; doação de material escolar para todos os alunos da rede municipal; fornecimento de transporte escolar atendendo aproximadamente quatrocentos alunos da rede de ensino fundamental; aquisição de três kombis novas, em parceria com o Governo do Estado, para transporte de estudantes e professores da zona rural para a cidade e vice-versa; promoção da feira de ciências; aquisição de merenda escolar para distribuição com o alunado das escolas municipais; implantação do Programa Brasil Criança Cidadã que atende cem menores diariamente; construção do ginásio poliesportivo em parceria com o Governo Federal e outro com ajuda do Governo do Estado, ambos já em funcionamento; aquisição de ônibus zero quilometro para transporte de estudantes e iniciou a construção de uma grande escola de primeiro grau, à margem da estrada de liga Itaporanga a Boaventura que, quando concluída, será um dos mais importantes centros de educação do Vale do Piancó.
A Prefeitura Municipal de Itaporanga também desenvolve um bom trabalho na área de saúde pública, senão vejamos: construção de saneamento básico nas ruas Crizanto Pereira, Marques do Herval, Santo Antônio e no conjunto Chagas Soares, com a implantação de Sistema elevatório; construção do laboratório do Hospital Distrital de Itaporanga em parceria com a Secretaria de Saúde do Estado; recuperação e ampliação do matadouro público; execução de programas de saúde, em parceria com a Funasa, combatendo os mosquitos da dengue e o tratomideo que transmite a doença de chagas; assistência médica para todos os carentes do município, com a doação de exames laboratoriais, exames radiológicos, exames específicos e cirurgias; participação no Consórcio Intermunicipal de Saúde que oferece vários tipos de exames à população de Itaporanga; doação de medicamentos com pessoas carentes; transporte de pacientes para tratamentos em Patos, Campina Grande e João Pessoa em ambu lâncias do município e/ou em coletivos quando o quadro não é grave; distribuição de leite de acordo com o programa de combate à desnutrição da criança e da gestante; aquisição de uma ambulância zero quilometro para o transporte de doentes e a encampação do Hospital Infantil “Manuel Medeiros Maia”, que passou por uma ampla reforma.
No setor de Obras e Urbanismo, as atividades desenvolvidas são as seguintes: construção de casas populares, reforma do Estádio Municipal “José Barros Sobrinho”; construção de canal com tubulação dupla e aterro total da rua que dá acesso à tecelagem local; reconstrução de quarenta e quatro casas populares pertencentes a pessoas carentes, com apoio da Secretaria de Políticas Regionais do Governo Federal, recuperação de todas as estradas vicinais do município, conclusão do Canal Xique-Xique com limpeza, cobertura e colocação de bocas de lobo, aquisição de dois caminhões para utilização na limpeza pública.
Bosco Gaspar
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