terça-feira, 25 de novembro de 2014

Paraiba

Transporte

Mapa viário da Paraíba
A frota estadual em 2012 era de 878 860 veículos, sendo 376 456 automóveis, 335 084 motocicletas, 55 059 caminhonetes, 45 922 motonetas, 24 141 caminhões, 18 439 camionetas, 5 434 ônibus, 4 790 veículos utilitários 3 588 micro-ônibus, 2 098 caminhões-trator e trinta tratores de roda. Outros tipos de veículos incluíam 7 819 unidades.

Trecho da BR-101, na divisa da Paraíba
 com o Rio Grande do Norte.
No transporte rodoviário, a Paraíba está ligada a outros estados e regiões do Brasil por meio de rodovias federais e estaduais. Entre as federais, cujos trechos totalizam 1 400 km de extensão, estão a BR-101 - começa em Touros, no Rio Grande do Norte, passa pela Paraíba, cujo trecho encontra-se duplicado, e se estende até São José do Norte, no Rio Grande do Sul -, a BR-104 - rodovia que tem início em Macau, no vizinho estado do Rio Grande do Norte, entra na Paraíba pelo município de Nova Floresta e sai do mesmo por Alcantil, e prossegue até terminar em Maceió, no estado de Alagoas -, a BR-110 - inicia-se em Areia Branca, litoral norte potiguar, entra no estado por Brejo do Cruz e sai por Monteiro, até terminar em São Sebastião do Passé, na Bahia -, a BR-116 - começa em Fortaleza, Ceará, e termina em Jaguarão, no Rio Grande do Sul, próximo à fronteira do Brasil com o Uruguai; apenas um pequeno trecho pavimentado da rodovia, de aproximadamente quatorze quilômetros de extensão, passa por dentro do estado da Paraíba, somente pelo município de Cachoeira dos Índios, extremo oeste do estado -, a 
Início da rodovia Transamazônica
(BR-230) em Cabedelo
BR-230 - rodovia que tem início em Cabedelo, corta a Paraíba de leste a oeste, saindo do estado por Bom Jesus e se estendendo até a fronteira do Brasil com o Peru, no estado do Amazonas -,159 a BR-412 - única rodovia federal localizada inteiramente em território paraibano, começa no distrito de Farinha, município de Boa Vista, e termina em Monteiro, onde se encontra com a BR-110 -160 e a BR-427, começa em Pombal, no sertão do estado, cruza a divisa da Paraíba com o Rio Grande do Norte, e termina em Currais Novos, onde se encontra com a BR-226. Há diversas outras rodovias estaduais no estado,162 que, juntamente com as rodovias federais, somam um total de 5 030 quilômetros de estradas, sendo 2 140 km pavimentados, 1 468 km implantados, 1 372 km em leito natural e 50 km planejados.163 O Departamento de Estradas de Rodagem da Paraíba (DER/PB) foi criado pelo decreto-lei 832 de 26 de junho de 1946 e possui a função de executar a política de transporte definida pelo governo estadual, bem como executar, manter, operar e planejar o sistema rodoviário de todo o estado.

Aeroporto Internacional Presidente
Castro Pinto, situado em Bayeux.
Na Paraíba existem apenas dois aeroportos administrados pela Infraero. São eles o Aeroporto Presidente Castro Pinto (que está localizado a onze quilômetros do centro de João Pessoa, no município de Bayeux, é internacional e de porto médio, foi inaugurado em 1957 e atualmente possui uma movimentação anual de até 2,3 milhões de passageiros) e o Aeroporto Presidente João Suassuna (localizado em Campina Grande, a seis quilômetros da zona urbana do município, inaugurado em 1957 e com um fluxo de até 250 mil passageiros por ano). Há também outros aeroportos menores: os de Cajazeiras, Catolé do Rocha, Conceição, Guarabira, Itaporanga, Monteiro, Patos, Rio Tinto e Sousa.

Estação ferroviária em Campina Grande
No transporte ferroviário, a Paraíba possui 660 quilômetros de ferrovias, a maior parte desativada e em péssimas condições. Anteriormente, a Paraíba era servida por duas importantes ferrovias: a primeira, operada pela Rede Ferroviária do Nordeste, tinha início em Natal, capital do Rio Grande do Norte e chegava até a Paraíba, possuindo um ramal em direção a Cabedelo e outro em Campina Grande com destino a Patos e, posteriormente a Sousa; a segunda era operada pela Rede de Viação Cearense, e partia de Fortaleza, capital do Ceará, e, na Paraíba, chegava até Sousa, onde se encontrava com o trecho da Rede Ferroviária do Nordeste. Nos dias atuais, está ativo apenas o ramal que faz a ligação entre Santa Rita, João Pessoa e Cabedelo, servindo aos trens metropolitanos do Sistema de Trens Urbanos de João Pessoa, administrado pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos.

Quanto ao transporte marítimo, que é um dos vetores fundamentais da economia do estado, a Paraíba possui o Porto de Cabedelo, que está localizado vizinho à Fortaleza de Santa Catarina, na margem direita do estuário do Rio Paraíba175 e foi construído na primeira metade do século XX, sendo inaugurado em 1935 e com a sua administração exercida pelo governo da Paraíba até 1978, quando passou a ser administrado pela Empresa de Portos do Brasil S.A., extinta em 1990, ano em que o porto teve sua administração exercida pela Companhia Docas do Rio Grande do Norte e, desde 1998, pela Companhia Docas da Paraíba. Há também o Porto de Capim, de pequeno porte, localizado em João Pessoa, à beira do rio Sanhauá e permaneceu ativo até a inauguração do porto de Cabedelo.

Serviços e comunicações

Unidade da CAGEPA em Campina Grande
A responsável pelo abastecimento de água em 181 dos 223 municípios paraibanos, bem como a coleta de esgotos em 22 municípios, é a Companhia de Água e Esgotos da Paraíba, criada em 1966. A principal distribuidora de energia elétrica do estado era a Sociedade Anônima de Eletrificação da Paraíba (SAELPA), até 2007, ano em que a empresa foi extinta e passou a se chamar Energisa, que hoje atende 216 municípios do estado. Ainda há serviços de internet discada e banda larga (ADSL) sendo oferecidos por diversos provedores de acesso gratuitos e pagos. No campo do serviço telefônico móvel, por telefone celular, o estado faz parte da "área 10" da Agência Nacional de Telecomunicações (que compreende, além da Paraíba, os estados de Pernambuco, Ceará, Rio Grande do Norte, Piauí e Alagoas)180 e é servido por quatro operadoras telefônicas: dados de fevereiro de 2013 apontavam a Oi com a maior participação neste mercado no estado (33,04%), seguido pela TIM (32,24%), Claro (25,91%) e Vivo (8,81%). O código de discagem direta a distância de todos os municípios do estado é 083. Desde 1º de dezembro de 2008 o estado passou a ser servido pela portabilidade numérica, juntamente com outras localidades com código 012 e 013 (ambas no interior do estado de São Paulo) e 082 (em Alagoas).

Existem vários jornais em circulação em diversos municípios do estado. Alguns deles são: Diário do Sertão (Cajazeiras); Jornal da Paraíba e Rede Campina (Campina Grande); Alternativa Nordeste, Click PB, Correio da Paraíba, Folha da Paraíba, Paraíba News e Portal BIP (João Pessoa) e Notícias do Cariri (Monteiro), além de vários outros, como Paraíba Online, Paraibeabá, Virgulino e Vitrine do Cariri. Havia também os jornais Diário da Borborema (Campina Grande) e O Norte (João Pessoa), que saíram de circulação em 1º de fevereiro de 2012.

Há transmissão de canais nas faixas Very High Frequency (VHF) e Ultra High Frequency (UHF). A Paraíba é sede de diversas emissoras de televisão, como: em João Pessoa, a TV Arapuan (afiliada da Rede TV!), TV Cabo Branco (afiliada da Rede Globo) e a TV Miramar (afiliada à Rede Cultura), TV Paraíba (afiliada à Rede Globo); no interior, a TV Borborema (afiliada do Sistema Brasileiro de Televisão)189 e a TV Itararé (afiliada da TV Cultura), ambos sediados em Campina Grande.




Segurança pública
As principais unidades das forças armadas presentes na Paraíba são: no Exército Brasileiro, o estado é integrante do Comando Militar do Nordeste, com sede em Recife, capital de Pernambuco, e abrange toda a área do nordeste brasileiro, com exceção de uma pequena parte do oeste do Maranhão;191 na Marinha do Brasil, o estado faz parte do 3º Distrito Naval, com sede em Natal, Rio Grande do Norte; e na Força Aérea Brasileira, a Paraíba integra o II Comando Aéreo Regional - sediado na Base Aérea de Recife e com jurisdição sobre todos os estados nordestinos, exceto o Maranhão -,e o 3º Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo, ambos com sede em Recife.

A Polícia Militar da Paraíba foi criada durante o período imperial, sendo órgão público em atividade mais antigo do estado. Tem por função primordial o policiamento ostensivo e a preservação da ordem pública no estado da Paraíba. Ela é Força Auxiliar e Reserva do Exército Brasileiro, e integra o Sistema de Segurança Pública e Defesa Social do Brasil, sendo seus integrantes denominados militares dos estados.

O Corpo de Bombeiros Militar do Estado da Paraíba é um comando intermediário da polícia militar estadual, cuja missão consiste na execução de atividades de defesa civil, prevenção e combate a incêndio, buscas, salvamentos e socorros públicos, no âmbito do estado da Paraíba.197 Assim como ocorre com os policiais militares, os integrantes do Corpo de Bombeiros também são denominados militares dos estados pela constituição federal.

A Polícia Civil do Estado da Paraíba foi criada pela lei estadual nº 4273, de setembro de 1981, tem a função de polícia judiciária e é responsável pela apuração das infrações penais, com o objetivo de promover o bem-estar e a paz social da população.

do Estado da Paraíba            Bombeiros Militar  do          do Estado da Paraíba
Estado da Paraíba 
Cultura
A responsável pelo setor cultural do estado da Paraíba é o Conselho Estadual de Cultura, juntamente com a Secretaria Estadual de Cultura. O conselho foi instituído pelo decreto estadual nº 32 408 de 14 de setembro de 2011, está vinculada ao gabinete do governador e tem por objetivo planejar e executar a política cultural do estado por meio da elaboração de programas, projetos e atividades que visem ao desenvolvimento cultural, além de defender a conservação do patrimônio artístico, cultural e histórico da Paraíba.

Em todos os municípios da Paraíba ocorre uma diversa quantidade de eventos, sendo os mais importantes: na capital, a festa da padroeira Nossa Senhora das Neves e de Nossa Senhora da Penha; em Campina Grande, O Maior São João do Mundo e Micarande; em Guarabira, a festa da Luz; em Pombal e Santa Luzia, a festa do Rosário e, em Patos, a festa da Guia. Entre os folguedos, estão a barca, o bumba-meu-boi, a cavalhada, os cocos, as lapinhas, entre outros.

A Paraíba também é terra de vários escritores, músicos e intelectuais, e de várias outras personalidades, como os políticos Aurélio Lira (presidente da Junta Militar de 1969), Epitácio Pessoa (presidente do Brasil entre 1919 e 1922 e o único brasileiro a ocupar a presidência dos três poderes da república), Humberto Lucena (que foi por duas vezes presidente do Senado Federal do Brasil) e João Pessoa Cavalcanti de Albuquerque (que foi candidato na chapa de Getúlio Vargas à presidência da república em 1930, presidente do estado da Paraíba entre 1928 a 1930, ano em que foi assassinado; atualmente, a capital paraibana, João Pessoa, leva seu nome).202 Outras personalidades famosas são André Vidal de Negreiros (governador colonial português e herói da Insurreição Pernambucana de 1645), Assis Chateaubriand (que foi empresário, jornalista, fundador do Museu de Arte de São Paulo, membro da Academia Brasileira de Letras e político), Cláudia Lira (atriz), Elpídio Josué de Almeida (historiador e político), Fábio Gouveia (surfista), Inácio de Sousa Rolim (conhecido como padre Rolim, foi educador, missionário e sacerdote), Ingrid Kelly (modelo), João Câmara Filho (pintor), Piragibe (herói da conquista da Paraíba), José Dumont (ator), Luiza Erundina (política filiada ao Partido Socialista Brasileiro, prefeita de São Paulo entre 1989 e 1993 e atualmente deputada federal pelo estado de São Paulo), Maílson da Nóbrega (ex-ministro da Fazenda do Brasil), Manuel Arruda Câmara (religioso, médico e intelectual), Marcélia Cartaxo (atriz), Vladimir Carvalho (cineasta), Walter Carvalho (também cineasta e irmão de Vladimir Carvalho) e Wills Leal (jornalista).


Museu Histórico e Geográfico de Campina Grande
O artesanato é uma das formas mais espontâneas da expressão cultural paraibana. Em várias partes da Paraíba é possível encontrar uma produção artesanal diferenciada, criada de acordo com a cultura e o modo de vida local e feita com matérias-primas regionais, como os bordados, a cerâmica, o couro, o crochê, a fibra, o labirinto, a madeira, o macramê e as rendas. Alguns grupos reúnem diversos artesãos da região, disponibilizando espaço para confecção, exposição e venda dos produtos artesanais. Normalmente essas peças são vendidas em feiras, exposições ou lojas de artesanato. Entre os principais centros de artesanato do estado estão: a Casa do Artista Popular, situada na capital, inaugurada em 2006, reunindo mais de mil peças e representações do artesanato paraibano; o Salão do Artesanato Paraibano, vinculado ao Programa de Artesanato da Paraíba, que conta com mais de cinco mil artesãos;206 o Mercado de Artesanato da Paraíba, espaço de 120 lojas com vários produtos artesanais variados, como bordados e redes, além de comidas típicas regionais; e a Feira de Artesanato de Tambaú, que possui lanchonetes, praças de alimentação e restaurantes, além de contar com diversas apresentações culturais.

Teatro Santa Rosa, em João Pessoa,
o mais importante da Paraíba
O estado também possui vários museus, dentre os quais destacam-se o Museu da Rapadura (em Areia), Museu de Arte Assis Chateaubriand (está localizado em Campina Grande e é o mais famoso da Paraíba; foi inicialmente denominado Museu de Arte de Campina Grande em 1967, ano de sua fundação, depois Museu Regional de Arte Pedro Américo e, desde a década de 1980, o museu possui seu nome atual), o Museu Histórico e Geográfico (também em Campina Grande), o Museu da Fundação Ernani Satyro (está situado em Patos e possui arquitetura do século XIX, sendo doada posteriormente para a fundação Ernani Satyro e atualmente possui vários objetos e utensílios da antiga residência de Ernani Satyro), e o Museu Sacro (em João Pessoa).

O primeiro teatro construído na Paraíba foi o Minerva, localizado em Areia, na segunda metade do século XIX (1859). Com o decorrer dos anos, foram surgindo novos espaços teatrais que foram ganhando importância, como o Teatro Santa Rosa, no Centro Histórico de João Pessoa, o mais importante do estado. Em 2012, foi implantado o Teatro Facisa, em Campina Grande, o mais recente do estado. Outros espaços teatrais do estado são o teatro Santa Inês (em Alagoa Grande); teatro Santa Catarina (Cabedelo); teatro Íracles Pires (Cajazeiras); Espaço Paulo Pontes e teatros Elba Ramalho, Rosil Cavalcanti e Severino Cabral (Campina Grande); teatros de Arena, Ariano Suassuna, Cilaio Ribeiro, Ednaldo Egypto, Lampião, Lima Penante, Paulo Pontes, Piollin e da SESI, além do Cine Teatro Banguê (em João Pessoa); teatro Oficina de Artes (em Santa Rita) e cine-teatro Gadelha (em Sousa).

Culinária
Ver artigo principal: Culinária da Paraíba

A culinária da Paraíba é diversificada, sendo resultado da miscigenação entre africanos, europeus e indígenas.

Arroz doce, buchada de bode, carne de sol preparado ao forno ou com purê de macaxeira, galinha de cabidela, lagosta ao alho e óleo, moqueca de camarão, moqueca de peixe, paçoca, panelada, peixe misturado a camarão e legumes e pernil de cabrito assado são os salgados típicos do estado, enquanto arroz doce, bolo de fubá, bolo de macaxeira, bolo de milho, canjica, cuscuz de tapioca, pamonha, pudim de macaxeira e pudim de tapioca são os principais doces. Outros pratos típicos de todas as regiões do estado são arroz de leite, arrumadinho, bode guisado, cabeça de gado, chouriço doce, lagosta, macaxeira, mungunzá, pamonha, peixes, queijo assado e tapioca.

Os pratos típicos também variam em cada região do estado. No litoral, destacam-se os frutos do mar, bem como os petiscos de beira da praia. No interior, os pratos mais consumidos no cardápio são galinha a cabidela e as carnes de bode e sol. Na região do brejo, onde estão localizadas algumas das principais marcas de bebidas alcoólicas do Brasil, a cachaça é muito popular. No sertão, o principal cardápio são o arroz vermelho, as carnes e os grãos.

Literatura, música e dança

Augusto dos Anjos, considerado o maior
poeta de literatura paraibana
.
A literatura paraibana tem dado grandes contribuições para o cenário literário brasileiro, destacando-se Augusto dos Anjos, Ariano Suassuna, Assis Chateaubriand, Celso Furtado, Pedro Américo, José Lins do Rego, José Américo de Almeida, Félix Araújo, José Nêumanne Pinto, Lúcio Lins, Moacir Japiassu, dentre muitos. Além dos escritores, também pode-se citar a literatura de cordel, gênero literário geralmente expresso em folhetos expostos ou não em barbantes, trazido pelos portugueses durante o período colonial; além da Paraíba, esse tipo de produção também é típico dos seus vizinhos Ceará, Pernambuco e Rio Grande do Norte.

A música paraibana varia em vários ritmos, como baião, ciranda, forró e xote, e destes são influenciados vários grupos musicais e artistas. Algumas das personalidades musicais nascidas na Paraíba são Abdon Felinto Milanês, Barros de Alencar, Chico César, Elba Ramalho, Flávio José, Geraldo Vandré, Herbert Vianna, Jackson do Pandeiro, Renata Arruda, Roberta Miranda e Zé Ramalho. A Orquestra Sinfônica da Paraíba foi criada pelo professor Afonso Pereira da Silva em 4 de novembro de 1945 por meio de uma iniciativa da Sociedade de Cultura Musical da Paraíba e, posteriormente, por meio de uma parceira entre a Universidade Federal da Paraíba e o governo estadual.

Entre as danças mais praticadas pelo povo paraibano, encontram-se: bumba-meu-boi, coco-de-roda, ciranda, nau-catarineta, pastoril e xaxado, muito populares durante todo o ano, sendo algumas principalmente durante o carnaval e o mês de junho, durante o período das festas juninas.

Esporte

Partida do Campeonato Paraibano de
Futebol de 2006, entre o Botafogo e
o Treze, em 2006, no Estádio
José Américo de Almeida Filho
, em João Pessoa.
O futebol, esporte originário da Grã-Bretanha, foi introduzido pela primeira na Paraíba no início do século XX, quando, em 1908, o estudante José Eugênio Soares trouxe da cidade do Rio de Janeiro para a Paraíba a primeira bola de futebol, dando origem ao primeiro clube de futebol paraibano, o Club de Foot Ball Parahyba. A partir daí, a popularidade do esporte começou a crescer e, em 1914, foi fundada a Liga Parahyba de Foot Ball. Cinco anos depois, foi criada a Liga Desportiva Paraibana, cujo primeiro jogo ocorreu em 25 de maio de 1919, no Hypodromo Parahybano. A Federação Desportiva da Paraíba foi criada em 1941, transformando-se, seis anos depois, na atual Federação Paraibana de Futebol. As equipes com maior número de títulos do Campeonato Paraibano de Futebol são o Botafogo (de João Pessoa), Campinense (de Campina Grande), Confiança (de Sapé), Santa Cruz (de Santa Rita), Sousa (de Sousa) e Treze (de Campina Grande). Uma das personalidades paraibanas mais importantes no futebol é Givanildo Vieira de Souza (o Hulk), nascido em Campina Grande no ano 1986, jogou em alguns clubes brasileiros, entre eles o Esporte Clube Vitória (time de Salvador, Bahia) até os dezoito anos, quando começou sua carreira no Japão, depois em Portugal e, atualmente, na Rússia, onde atualmente joga pelo Zenit (time de São Petersburgo), sendo também convocado algumas vezes pela Seleção Brasileira de Futebol.

Kay France cruzando o Canal da Mancha
em 1979. A atleta paraibana foi a primeira
mulher latino-americana a atravessar
o Canal, em 1979.
A natação também ganhou importância na Paraíba a partir da década de 1960, com o surgimento dos clubes pessoenses Astrea e Cabo Branco e, posteriormente, do polo aquático, do nado sincronizado e das maratonas aquáticas. Em 1979, a paraibana Kay France tornou-se a primeira mulher da América Latina a atravessar o Canal da Mancha, entre França e Reino Unido, na Europa. O desenvolvimento da natação na Paraíba também foi possível com a conquista de títulos nacionais ou internacionais, destacando-se a figura de Kaio Márcio de Almeida, pessoense, especialista no nado borboleta e um dos melhores nadadores do país. Além da natação, há a prática de kitesurf e windsurf, no litoral. Outras personalidades importantes nascidas na Paraíba e dedicadas ao esporte são Aline Pará (no handebol), Edinanci Silva (no judô), Ednalva Laureano da Silva (no atletismo) e José Marco Melo (no vôlei de praia).221

Feriados estaduai
Existem na Paraíba dois feriados estaduais, instituídos pela lei estadual 3 489 de 1967. São eles o dia 26 de julho, data da morte do ex-presidente do estado João Pessoa Cavalcanti de Albuquerque; e o dia 5 de agosto, data de fundação do estado e da capital João Pessoa.

Fonte: Wikipédia

0 comentários:

Postar um comentário

Twitter Delicious Facebook Digg Stumbleupon Favorites More