São centenas de pedreiros, serventes e outros profissionais com a mão na massa
Nos últimos 15 anos, a construção civil deu um salto sem precedentes em Itaporanga: a cidade está se expandindo horizontalmente e também se verticalizando. Prédios de três, quatro e dez andares já não são mais novidade, e pelo menos seis grandes loteamentos nasceram nesta última década e hoje são bairros feitos.
E a construção civil é o termômetro da economia: a construção cresce em função do avanço econômico e, com o crescimento do setor, outros setores também se expandem. A cada tijolo sentado, a cidade cresce e empregos são gerados. Pedreiros, serventes, pintores, eletricistas e carpinteiros são alguns dos profissionais empregados no ramo da construção em Itaporanga.
A cidade é hoje um imenso canteiro de obras particulares: de pequenos a enormes, dezenas de imóveis estão sendo erguidos e outros tantos reformados e ampliados. Há também muitas obras públicas sendo construídas, a exemplo de reforma e ampliação de escolas, sede da Caixa Econômica Federal e serviços de melhorias urbanas. Do centro à periferia, a construção civil está dando trabalho a muita gente, embora nem todos os empregados do setor tenham registro profissional, o que se configura um dos lados negativos desse progresso. O outro é que nem todas as construções são legalizadas.
Conforme o escritório regional do Crea (Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia), com sede em Itaporanga e que atende a mais 16 municípios do Vale, grande parte das construções da cidade e região, especialmente as menores, são clandestinas, ou seja, não tem ART (Anotação de Responsabilidade Técnica), o que pode trazer complicações para o dono da construção em caso de acidente ou qualquer problema técnico na obra.
Mas é notório que, cada vez mais, os construtores têm cumprido a lei e procurado o Crea. Somente em maio, por exemplo, o escritório regional liberou 48 licenças para obras, a maior parte delas no setor da construção civil e para Itaporanga, que é, disparadamente, a cidade regional que mais constrói, conforme o órgão.
Com tantas construções o que não falta é trabalho para pedreiros e serventes: centenas deles estão com empregos garantidos hoje em Itaporanga e nem pensam em migrar para São Paulo e Brasília, como ocorria antigamente. Foto (www.folhadovali.com.br): construção civil ergue um novo tempo em Itaporanga.
Publicado pelo folha do Vale em 24-06-2011
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