A criança não resistiu e foi retirada morta do ventre da mãe
Por Redação da Folha – Viviane da Silva, de 25 anos, grávida de 9 meses, procurou o hospital de Itaporanga na manhã dessa segunda-feira, 26, para dar à luz. Ela queixava-se de dores abdominais, mas, quando chegou ao hospital, foi orientada a retornar para casa e retornou, segundo familiares, mas o pior aconteceu.
Durante todo o dia, ela continuou sentindo dores, que se tornaram intensas e insuportáveis no começo da madrugada desta terça-feira, quando foi levada de volta ao hospital. Uma cirurgia foi feita às pressas, mas não conseguiu salvar a menina, que nasceu morta. Seria o quarto filho da mulher, que é mãe solteira e uma pessoa humilde, moradora do Alto das Neves.
A informação de familiares é que havia uma cesariana programada previamente para ela nessa segunda-feira, mas a operação não foi realizada supostamente porque a parturiente teria chegado depois do horário previsto para a cirurgia. “O ideal é que ela tivesse ficado no hospital, mas mandaram ela voltar pra casa e disseram que a cirurgia só poderia ser feita na próxima segunda-feira, oito dias depois, mas, de madrugada, ela se sentiu muito mal e voltou ao hospital, mas a criança já estava morta”, comentou uma irmã de Viviane.
Conforme ainda ela, a mãe ficou muito abalada com a morte da criança, cujo pai disse ser da cidade de Patos, mas ainda não estava sabendo. Já tinha comprado muita coisa para a menina, mas as roupas e enfeites agora serão apenas lembranças tristes de um fato que poderia ter sido evitado se a cidade tivesse uma maternidade ou um hospital melhor estruturado. Foto: criança pronta para ser sepultada. É mais um itaporanguense que não chegou nem ver a luz do mundo.
0 comentários:
Postar um comentário