Bacharel em Direito pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB), turma de 1955, João Franco da Costa nasceu no município de Itaporanga, no dia 17 de julho de 1922, filho de Manoel Franco da Costa e Maria Mônica da Costa. Cursou o primário no Grupo Escolar Gama e Melo, na cidade de Princesa Isabel, e o ginásio nos colégios Pio XI, em Campina Grande, e no Liceu Paraibano, em João Pessoa. em 1942 foi convocado pelo Exército e passou todo o período da 11 Guerra Mundial servindo no Quartel General na capital paraibana, sendo liberado no ano de 1946. O seu curso científico foi realizado no colégio Joaquim Nabuco, em Recife.
Logo que deixou o Exército, João Franco da Costa estabeleceu-se como comerciante, abrindo um escritório de representação comercial em João Pessoa, chegando a ter filiais em Recife e São Paulo. No ano de 1949 ingressou na Maçonaria, passando a pertencer a Grande Loja 7 de Setembro, em João Pessoa, onde chegou a ser Venerável. No ano de 1950 assumiu o Cargo de Diretor Industrial e Comercial da firma Comércio e Indústria Araújo S/A. O ingresso de João Franco na política de Itaporanga deu se no ano de 1954 quando disputou a Prefeitura contra Abraão Diniz, atendendo convite de Antônio Franco da Costa, Arsênio Mangueira da Costa e do deputado Balduíno de Carvalho, foi derrotado, mas decidiu que um dia seria prefeito de Itaporanga. A sua obstinação o levou a disputar todas as eleições até o ano de 1982, quando foi finalmente eleito com o apoio do deputado Soares Madruga.
Entre os vários cargos que exerceu, João Franco foi funcionário do IBGE, de e Procurador do Estado, nomeado em 1963 pelo então governador Pedro Moreno Gondim. Foi ainda Diretor Geral dos Presídios do Estado da Paraíba e Interventor no município de Curral Velho. Por ironia do destino Ele não chegou a completar o seu mandato à frente da Prefeitura Municipal de Itaporanga. Renunciou ao cargo no dia 16 de maio de 1988 temendo ser cassado pelo então governador Tarcísio de Miranda Burity com base em parecer do Tribunal de Contas do Estado. O seu vice não assumiu. O governador decretou intervenção no município para o cargo o procurador José Murilo Bernardo. Itaporanga vivia um momento de muita turbulência em sua história político administrativa.
Como prefeito João Franco da Costa procurou manter a cidade limpa, através da aquisição de diversos equipamentos, colocou placas de sinalização com os nomes de todas as ruas da cidade, com a respectiva numeração das casas, implantou a carteira de identidade estudantil e Fez a distribuição de material escolar com os estudantes da rede municipal de ensino, além da compra de centenas de livros para a Biblioteca Municipal. João Franco procurou, ainda, ajudar os mais carentes fazendo a distribuição de feiras e medicamentos, construiu o calçamento das ruas Argemiro de Figueiredo, Padre Lourenço e Francisco Bidô da Silva. 11 fossas sanitárias no Cantinho, iluminação da Crizanto Pereira, construção da adutora que hoje abastece Itaporanga com águas do açude Cachoeira, reconstrução do matadouro e da lavanderia público, edificação de grupos escolares no Capim Grosso e no Chagas Soares, e de um posto médico no Sítio Barrocão, que também recebeu eletrificação, que também recebeu eletrificação, construção e doação de 13 casas no conjunto Chagas Soares, e de galerias em várias ruas da cidade, reequipamento da Banda de Música do município e a gravação do Hino de Itaporanga.
A introdução do São Pedro de Rua, nos moldes atuais, é uma das iniciativas de João Franco que mandou construir um grande palco, inteiramente desmontável para a apresentação de danças, quadrilhas e shows. Ele sempre manteve em bom nível as estradas vicinais do município e mandou terraplenar dezenas de ruas da cidade, que também receberam inúmeros melhoramentos como iluminação, arborização, esgoto e galerias para o escoamento das águas.
Revista Itaporanga 144 anos de história"
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