domingo, 18 de janeiro de 2015

INDEPENDENCE DAY


Itaporanga neste dia sete de setembro reviveu os antigos desfiles do dia da pátria quando existia aqui, uma acirrada disputa para saber quem ia ganhar; se o colégio ou o ginásio lembram? O hoje bondoso, Monsenhor Sinfrônio, naquela época, era o todo-poderoso, Padre Zé e queria mandar não só no ginásio como também no “Colégio das Freiras”, o Colégio Padre Diniz tinha que desfilar em um horário estabelecido por ele e esta “rixa” contagiava até aos alunos dos dois educandários. Com o passar dos tempos, foram aparecendo os colégios particulares, que também disputavam quem ganharia o desfile: o de Tia Kall ou o de Tia Laura? Pena que, este ano, fomos privados desta boa disputa! 

No geral valeu ter assistido ao desfile, embora não tenhamos o que comemorar, pois a cada dia que passa, o povo brasileiro esta mais dependente. Até um clube que existia aqui em nossa terra sucumbiu a pressão, era o famoso clube dos negros ou “Independente Clube” que teve uma de suas últimas sedes na rua 13 de maio. Pura coincidência! 

Nossos Irmãos Lusitanos

Notícia publicada recentemente em um jornal londrino: “Após cavar a 100 metros de profundidade em solo britânico, cientistas ingleses acharam vestígios de fiação de cobre, com cerca de 500 anos, e concluíram que seus antepassados já possuíam uma rede de telefonia”. 

Na semana seguinte, para não ficarem para trás, os franceses cavaram 200 metros de profundidade nos subúrbios de Paris, e a manchete dos jornais deles foi a seguinte: “Após escavar a 200 metros em solo parisiense, cientistas franceses encontraram vestígios de fibra ótica, com 600 anos, e concluíram que seus antepassados já possuíam uma rede de telefonia de alta qualidade”. 

Daí, os portugueses, que não são nada bobos, dias depois resolveram cavar a 300 metros de profundidade em terras portuguesas, e logo os jornais de Lisboa noticiaram o seguinte: “Após escavações a 300 metros de profundidade em solo lusitano, e sem nada encontrar, cientistas portugueses concluíram que seus antepassados já utilizavam telefones celulares há 700 anos”. 


O SALVADOR DA PÁTRIA???


O deputado Djacir Brasileiro, em seu último programa na Rádio Correio do Vale apresentou seu belíssimo projeto que sem duvida nenhuma será a “Redenção do Vaie”. Todos nós sabemos da exorbitância das tarifas da energia elétrica no Brasil e principalmente as cobradas pela SAELPA, o que torna inviável as culturas irrigadas na nossa região. O projeto do deputado, que já tem o apoio da maioria dos seus colegas de assembléia é simples e objetivo, senão vejamos: 
  1. Colocar para funcionar a pleno vapor, ou melhor, a plena carga, a hidrelétrica de Coremas que atualmente opera com apenas 15% de sua capacidade de produção. 
  2. Estes 85% de energia gerada seriam entregue aos produtores rurais e quiçá até os que nada produzem, por uma pequena taxa ou sem taxa nenhuma - Grátis. 
  3. O governo do Estado pouco gastaria com pessoal, pois a usina já conta com os seus funcionários e estes são funcionários da União. 

Se o projeto for concretizado será a “Salvação da Lavoura” ou melhor, a Salvação dos Lavradores, só alguns pequenos detalhes me chamaram a atenção: 
  1. O deputado passou oito anos do mesmo lado do governo que entregou a SAELPA para um grupo particular e a usina de Coremas lá já estava a operar com baixa capacidade de geração de energia.
  2. Creio que teria sido mais fácil para o deputado aprovar o projeto no governo passado, já que o governador tinha maioria na Assembleia. 
  3. O governador sendo do seu bloco político e amigo particular, não hesitaria em sancionar e por em prática tão bela ideia. 

É de se estranhar que em longos oito anos de “situação”, quando tinha todo o poder na mão, o deputado não tenha sentido o quanto era alta a tarifa de energia e a necessidade dos, como diria Paulo Mirato, “nossos irmãos agricultores”. Porque então, com apenas oito meses de oposição (não por vontade própria) o deputado teve tão brilhante idéia? Será a proximidade das eleições municipais, ou será porque, a maioria dos nossos políticos, só consegue pensar nos outros (os eleitores), quando estão por baixo? 
Vamos torcer para que o projeto seja colocado em prática o mais breve possível já que o governo de Zé Maranhão prometeu apagar o “candieiro” mais não disse aos beneficiados com o programa, que eles teriam que pagar a conta de luz!

Mensagem enviada por Antônio Fonseca

Prezado jornalista Rainério Brasilino, lídimo e destemido profissional, de quem leio com afã toda a sua coluna e para quem bato palmas pela coragem com que apresenta a matéria. 
Leio “A Folha do Vale” que o meu querido e fraterno amigo. Paulo Conserva me presenteia mensalmente. Leio-a de cabo a rabo, num só fôlego, para diminuir a distância que me separa de minha querida Itaporanga e para me atualizar com os nomes e pessoas mais novas da cidade, já que longos trinta e um anos nos separam. 

Quando o correio atrasa a entrega da correspondência, eu e a minha esposa ficamos ansiosos, pensando que o amigo Paulo nos esqueceu. Porém, o Paulinho (como carinhosamente nós o chamamos) nunca falhou. O atraso ocorreu por conta da greve dos funcionários dos Correios, aqui em São Paulo. 

Na matéria que você escreveu sobre a ideia tida pelo Dep. Djaci Brasileiro de energisar o campo, devo esclarecer que esta ideia jamais foi dele. Esta ideia é exclusivamente minha, como demonstra uma carta-poesia que escrevi em 05 de maio de 1992, que enviei para o Gov. Ronaldo Cunha Lima, de quem o meu irmão Edmilson Fonseca era Secretário dos Transportes Urbanos (Setusa). 

O saudoso governador a leu, analisou e resolveu começar o Projeto Amanhecer no Campo, que tinha como finalidade apagar o último candeeiro da Paraíba. Como não houve tempo hábil, já que o seu governo tinha apenas um ano e meio para se trabalhar, a ideia foi aproveitada pelo seu sucessor, José Maranhão, e não sei porque não se chegou ao final. 
Se alguém quer reavivar a idéia, eu bato palmas; porém, se alguém quer apadrinhá-la, há uma documentação registrada demonstrando a minha paternidade sobre o assunto. Os valores e créditos devem ser dados a quem faz jus. 

Estou lhe enviando, como anexo, uma cópia desta referida carta. 

Parabéns pelos seus questionamentos feitos ao nobre deputado, sobrando para este o direito de explicações cabíveis. 

Meus respeitos, minhas palmas e meus votos de sucesso perene. 

São Paulo, 04Je outubro de 2003. 

Professor Dr. Antônio Soares da Fonseca Jr.


Do livro: Agnaro Pati

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