Há pouco mais de duas décadas, a diretoria do Atlântida Esporte Clube, então presidida pelo Sr. Heleno Feitosa Costa, inventou de inventar, um torneio de futebol amador para que fosse parte principal das comemorações do dia do trabalho - ou dia do trabalhador, como queiram. A idéia inicial era fazer um pequeno torneio futebolístico, sem fins lucrativos, com times existentes ou improvisados de todas as comunidades do município, para o congraçamento de todos os trabalhadores, principalmente os da zona rural. A arena seria o campo de futebol do município, que seria gentilmente cedido pela prefeitura municipal. A premiação seria ofertada pelo comércio local, que a bem da verdade sempre colaborou e colabora com todas as campanhas dos itaporanguenses. Devido às péssimas condições do campo esportivo - inclusive, por não ter um gramado adequado - e os atletas acostumados a jogarem em terrenos com condições piores ainda e pelo fato de (antigamente) em maio já haver, em nosso sertão, escassez de chuvas; as partidas ali realizadas levantavam muita poeira e, debitam ao Sr. Zé de Melo o apelido: “O Poeirão”.
O tempo passa, o tempo muda e, o Poeirão foi crescendo, crescendo e era pra estar “numa boa”. A festa não cresceu, apenas ela se agigantou, praticamente como tudo que é relativo ao pobre, mesmo que trabalhador - favelas, epidemias, etc. - Usar o verbo crescer não condiz bem com a realidade, melhor seria usar o verbo alastrar. O nosso “Poeirão”, que talvez seja o maior evento do gênero no mundo, pois contou no ano passado com mais de cento e setenta equipes, era hoje para ser um evento no calendário turístico da Paraíba e quem sabe até, figurar no Guiness Book - O livro dos Recordes - Mas não, a confraternização deixa muita a desejar e muito falta para que atraia a atenção de turistas, atrai sim, a atenção dos “pára-quedistas”. Vejam bem, este ano era esperado que o número de inscrições chegasse bem próximo a duas centenas; mas como os anos ímpares, não são anos de eleições, não havendo políticos que bancassem os R$35,00 por equipe, houve um decréscimo de mais de vinte inscrições. Mas mesmo sem contribuir para o evento, estavam lá os nossos “conterrâneos” que tudo fazem e tudo farão (eles confundem o dia 1º de maio, com o 1º de abril) pelo engrandecimento de tão grande festa para os “nossos irmãos” trabalhadores; houve até quem dissesse que iria levar o evento para o Cristo (outro que teve estar cheio de tantas promessas, principalmente do infiéis que só se lembram Dele nos anos pares). O que será que a deputada quis dizer com isto? Será que ela irá aproveitar as máquinas que, muitas vezes já vieram fazer a estrada do Cristo, para fazer um estádio lá em cima? Sabem que seria um boa ideia, pelo menos não se precisaria gastar com as também “tão prometidas” arquibancadas, pois lá, os aficionados pelo jogo de bola poderiam escolher uma pedra ou uma árvore grande, para confortavelmente assistir às partidas do seu time predileto, o problema das barracas também estaria resolvido: todas as barracas seriam padronizadas, cada uma embaixo de uma árvore.
O nosso estádio “José Barros Sobrinho” tem uma boa localização, mas não está em local ideal para que se invista em construção de uma arquibancada, primeiro, ele não foi construído com estrutura para isto e não passa de um campo de futebol murado, construído em um baixio quase que é perenemente alagado, para comprovar isto, basta dar uma olhadinha no túnel, que deveria ser usado para a passagem dos atletas e não para a criação de sapos. Segunda-feira passada, o grande Silvio Pedrosa ligando para o programa “Correio Debate” soltou mais uma de suas pérolas, disse que o prefeito estava sendo pressionado por alguns vereadores para “desviar” verbas destinadas ao calçamento de algumas ruas da nossa cidade para fazer as arquibancadas. Pelo que eu sei, Silvio não é muito de beber, para estar de porre no primeiro dia útil da semana e nem José Will está senil a ponto de invocar o uso da Lei de “Irresponsabilidade Fiscal” para beneficiar o lazer de poucos em pouco mais de uma semana; em detrimento do conforto da maioria dos seus concidadãos, nos 365 dias do ano.
Quanto às barracas, melhor seria se elas fossem padronizadas, mas já que não são, deveriam ao menos, ser melhor organizadas. Mais uma vez, entra ai para atrapalhar, a política e a falta de competência de quem é de direito; primeiro deveria ser estudado quantas barracas comportariam em determinada área e depois de posse de um layout pré-determinado se faria a distribuição das barracas, reservando espaços adequados para “trailers”, barraquinhas e doces e de milho assado, etc.; para que não ficassem se amontoado, uns em cima dos outros, como os barracos dos morros e das favelas do Rio de Janeiro.
Vai aqui uma sugestão para os “organizadores”: Se vocês querem ter um evento que realmente dê lucro, invistam. O acontecimento tem potencial para isto. Não fiquem esperando por conversa de políticos, que aqui só aparecem para aproveitar, e não para ajudar, o torneio. Eu torço pelo Poeirão e espero que algum dia, no dia 1º de maio, possamos comemorar o Day of the Work e não mais, o Dia da Mentira!
BENDITO ÉS, ENTRE AS MULHERES
O governador menino ou o menino governador é realmente um prodígio! Para prazer de muitos e desgosto de poucos, ele já não bastasse ter escrito seu nome na vida política da Paraíba como o prefeito mais jovem a governar a Rainha da Borborema, sua cidade berço - Campina Grande - e ter sido o mais jovem deputado paraibano a ter assento na Câmara dos Deputados, continua a escrever novas páginas, no cenário político do nosso estado. Graças a ele, a “companheira” Cozete Barboza assumiu a Prefeitura de Campina, sendo a primeira vez que o PT consegue administrar, na Paraíba, uma cidade de tal porte e mais, com uma mulher à frente de seus destinos.
No comando do Estado, temos hoje Lauremília Lucena, a primeira dama da capital, que teve por intermédio de Cássio, o privilégio de ser a primeira mulher a ser governadora, mostrando a importância que tem conseguido a mulher nos tempos atuais, em todas as esferas, inclusive na política.
Esta é a razão por que afirmo: Cássio Cunha Lima é bendito entre as mulheres, basta ver nas campanhas, o quanto ele, com seu carisma arrebanha a admiração de grande parte da população feminina, independente de faixa de idade.
Já ao nascer ele fez com que uma mulher se sentisse a mais feliz das criaturas humanas. Foi a Glória!
É, como diz o grande Pinto do Acordeon: “Esse menino vai longe...
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As três melhores coisas no mundo: Dinheiro, Mulher e Bicho de pé.
- Porque bicho de pé?
Bom, pra que adianta dinheiro e mulher se o bicho não está de pé?
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A semelhança entre o entregador de pizza e o ginecologista, é que os dois sentem o cheiro, mas não podem comer!
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Nesta eleição vou votar nas putas... Cansei de votar nos filhos dela!
Do livro: Agnaro Pati
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