O VALENTÃO E A LEI
(Merlânio Maia)
Conta o amigo Hilário Silva
Que certo jovem brincava
E em festa com outros jovens
E um deles o incomodava
Com a fama de valentão
Depois indo pra agressão
E áquele jovem espancava
Este por ser franzino
Só levava desvantagem
Pois o outro “brutamontes”
Por isso teve coragem
Covardemente atacara
Ao fraco esbofeteara
De uma forma selvagem
A vítima possuída
De uma sede de vingança
Comprara logo um revólver
E alimentava a esperança
De com um menor esforço
Levar á frente o desforço
Já que entrara na dança
Mas um amigo sincero
Jovem espírita o chamou
Para um palestra espírita
E aquele jovem topou
E na tal reunião
A temática era o perdão
Que suas fibras balançou
E no final um Espírito
Psicografou mensagem
Sobre o valor de esquecer
Que a lei tem suas bagagem
E todo mal tem seu preço
Perdoar é o recomeço
E tem que se ter coragem
Aquele jovem resolve
Mudar de opinião
Mas o mesmo malfeitor
Sempre fazia questão
De o rondar ameaçador
E o jovem sem se expor
Mantinham-se no perdão.
Porém sue peito ardia
Tornou-se espiritista
Assistiu outras palestras
E o outro sempre á vista
Apesar do sentimento
Manteve-se sem tormento
Aumentando sua conquista
Um certo dia á tardinha
Num caixão de funerária
Pouca gente acompanhando
Um corpo de mortuária
Picado de escorpião
Foi-se aquele valentão
De uma forma ordinária.
E assim o jovem entendeu
Pediu ajuda aos irmãos
Orou pelo desgraçado
E seu passado malsão
E aprendeu que a Lei alcança
O Infrator nas andanças
Sem que ninguém suje as mãos!
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