...Respeitável público, o Gran Circus Paulinus & Targinus tem a honra de apresentar... A maior palhaçada da história das eleições na Paraíba! O Terceiro Turno! Era só o que faltava! A turma que tanto engodo trouxe para os paraibanos, quando todos pensavam que o seu arsenal de invencionices havia acabado, surge esta para completar.
Lembro-me agora, dos circos que vinham para itaporanga, no meu tempo de menino, circos pequenos onde a atração principal, para a alegria da gurizada, era o palhaço. E é a tal estória, só tem graça palhaço de circos pequenos; quem dos meus contemporâneos ainda não sente saudades do famoso “Piniculino”? Circo grande tem muito palhaço e até que eles se esforçam, mas é muito difícil eles arrancarem os risos espontâneos do público presente. Depois da “palhaçada”, chegava outro grande momento circense - era a segunda parte do espetáculo -, a comédia - péssimas representações de melodramas nacionais, tais como: A Louca do Jardim, O Ébrio e Coração Materno.
Quem dera fosse eu um caricaturista, para antecipar para vocês o quadro que irá se desenrolar na próxima quinta-feira, quando será julgado o recurso da coligação “Pra Frente Paraíba”; mas na falta deste dom, farei como o “Saraiva” de Zorra Total “Realiza Madalena” - Na sala do Tribunal, perante os Juizes, sentado a direita de seu pai, está o menino; no lado oposto, ao lado do Maranhão e se empanturrando de chocolates, adivinhem quem? Claro! Só poderia ser... Robertinho, Robertinho, Robertinho de Jesus... E eis que é chegada a hora do grande veredicto, o silêncio reina até ser quebrado pela voz do presidente da corte que diz em alto e bom som: “É seu Paulino... Esta representação o Sr. também perdeu...” - A fala do Magistrado é interrompida porque o “governador, ex-candidato” se atira nos braços de Maranhão em inconsolável pranto - quando então, retoma a fala o Dr. Juiz: “...Como dizia eu, antes de ser interrompido, ...É seu Paulíno o Sr. não se emenda mesmo, que coisa feia! O Sr. perdeu no primeiro turno. Fez todo o tipo de safadeza e baixaria e, terminou perdendo no segundo, agora, perde também o terceiro. Pois é Seu Paulino... Eu o aconselho a ir imediatamente para o “quarto”, se consolar com o seu Maranhão, pois há “criança” presente no recinto.
Para finalizar a cena, Ronaldo se levanta e faz uso da palavra. Todos ficam a espreita, para ouvir o eloquente poeta, advogado que já conseguiu ganhar até a liberdade de um violão, em sua mais bela obra - Hábeas Pinus - mas o bardo, talvez, devido ao seu debilitado estado físico, simplesmente olha com desdém para o “fofão” e apenas cantarola: “...A maior derrota é não saber perder!... vou arranjar outra campanha pra eleger você... la-ia-laia... Serve a da Dengue?”. Ronaldo, o pai; é aplaudido e louvado por todos os fariseus presentes, inclusive os togados.
***
COMICIO DE BECO ESTREITO
Já que o tema é eleição, política e bom humor, pois ainda estamos em clima de comemoração - quem perdeu que feche a porteira - ao sair, claro!
Transcrevo aqui um poema que achei muito engraçado, o autor é Jessier Quirino. Se você gosta da boa poesia matuta, vale a pena adquirir o CD.
Pra se fazer um comício / Em tempo de eleição,
Nun carece de arrudeio / E nem dinheiro muito não, home
Basta uma F 4000 / Ou qualquer mei caminhão
Entalado em beco istreito / E um bandeirado má feito / cruzando dez pusição,
Um locutõ tabacudo / De cunverseiro cumprido
Uns alto-falante rouco / Que espalha o alarido
Microfone c'uma flanela / Ou vermelha ou amarela / Conforme a cor do Partido
Uma gambiarra veia / Banguela no acender
Quatro faixa de bramante / Iscrita qualque dize
Dois piston e um taró / Pode até fica melhó / Uma tucida pra tocer
Ai é subi pra riba / Maia dúza de corruto
Quato babão, cinco puta / Uns oito capanga bruto
E acunha na promessa / E a pisadina é essa / três promessa por minuto
Anuncia a chegança / Do corruto ganhador
Pedi o “V” da vitória / Do dedo dos eleito
E mandar que os vira-lata / Do bojo da passiata /Traga o home no andô
Protegendo o monossílabo / De dedada e biliscão
A cavalo na cacunda / Chega o dono da eleição
Faz boca de feche-cler / E nesse queré-qué-qué / Vez pur'outra um fugetão
Com voz de vento encanado / Com o viva dos babão
E só fala que é mintira / Sua fama de ladrão
Falá do roubo dos home / Prometê o fim da fome / E ta ganha a eleição
E terminada a campanha / Faturada a votação
Fôda-se povo, pistom / Fôda-se caminhão
Promessa, meta, programa / E só mergulhar na brama / E curtir a pusição
Sendo um cabra dispachudo / De politiquice quente
Batedozão de carteira / Vigaristão competente
É só manda prus otário / A foto num calendário / Bem família e bem decente
Ele, um diabo sério e honrado / Ela, uma diaba influente
Bem vistido, bem pôzado / Até paricendo gente
Carregando a tiracolo / Sem pôse, sem protocolo / Um diabozinho inocente
OB-serv(pra menstru)ação: Num arrepare nus erro, êçe “testículo” foi batido na máquina de tilogra e revizado pêla eqipe do jorná Foia do Vale.
***
É o Fim, da Picada.
Em um papo sobre as eleições, na Prefeitura de Itaporanga, um funcionário se lamentava por só ter aproveitado um voto - seu deputado estadual foi eleito; quando salta uma funcionária e afirma que não perdeu nenhum voto - elegeu seu presidente, seu governador, os dois senadores, seu deputado estadual e o deputado federal - não perdeu nenhum, não perdeu nada. Será???
Ah, coitada! Ela não sabe que perdeu. Perdeu sim! Perdeu a gratificação que recebia.
HALLOWEEN OR HUNT THE WITCHES
Halloween é o dia - ou melhor, a noite - em que as bruxas estão soltas. Tudo começou com os imigrantes europeus na década de 1840, que trouxeram para a América do Norte seus costumes e tradições, algumas com origens pagãs. No Século 5 antes de Cristo, na Irlanda Céltica, onde é hoje a Grã Bretanha e o norte da França, o verão terminava oficialmente no dia 31 de outubro. Esse dia marcava o início do ano novo céltico e era comemorado com um feriado denominado Samhaim (pronuncia-se SOUEN - e significa “Sem Luz”,). A história diz que, naquele dia, os espíritos desencarnados de todos aqueles que morreram no decorrer do ano, voltavam na busca de corpos de pessoas vivas nas quais eles habitariam durante o ano que se iniciava. Acreditava-se que essa era a única esperança de vida após a morte (Panati). Os celtas acreditavam que todas as leis de tempo e espaço ficavam suspensas durante este tempo permitindo aos espíritos um inter-relacionamento com os vivos. (Gahagan).
Alguns bruxos acreditam que a origem do nome Halloween vem da palavra hallowinas - nome dado às guardiãs femininas do saber oculto das terras do norte (Escandinávia). Entretanto, a grande maioria afirma que o nome vem do inglês e é a contração de duas palavras: hallowed - santo - e o final “e'em” - noite, ou “Ali Hallow Eve” , que significa Noite de Todos os Santos. Apesar de ser uma festa totalmente importada dos “gringos” do norte. Longe do aspecto comercial, no entanto, as bruxas legítimas seguem celebrando seus sabbats - tanto no hemisfério Norte quanto aqui no Sul. E esta é uma época fértil para elas. O Dia das Bruxas comemorada no dia 31 de outubro em alguns paises do mundo começa a se popularizar no Brasil.
Ora, pois! Se existe o dia da caça... É justo. Muito justo. Justíssimo. Que haja também o dia do caçador. E este dia, tão esperado e que não deixa de ser comentário em todas as rodas de bate-papo, fofocas e futricas da nossa amada e idolatrada Beautiful Stone, virá! Os aprendizes de Galileu Van Burger estão ansiosos e querem, e resmungam, e razingam, e criticam, e reclamam porque o prefeito ainda não promoveu a “grandiosa caçada”. Calma gente, Will tomará as devidas providências no seu devido tempo! Tenham certeza de que, o que precisar ser feito, ele fará! Existem certas decisões que precisam ser bem pensadas, amadurecidas até, para que não se tenha que depois sentir o amargo sabor de ter que desfazer um ato pouco pensado. O nosso comandante mor jamais se passará a ser um membro da, quem ainda não ouviu falar, “Santa Inquisição", um dos maiores crimes da humanidade e o que pior: cometido pela Igreja e usando o nome de Deus. Por falar nisto, antigamente a Igreja Católica dizia que os comunistas comiam as criancinhas, os seus próprios padres provaram o contrário.
O termo “Caça as Bruxas” é muito forte e não deveríamos usá-lo. Isto cai bem para políticos quem tem como único projeto, perseguir seus adversários. Will, creio eu, deverá promover nos próximos dias, uma reforma estrutural no quadro de funcionários da prefeitura e isto é um direito e um dever de qualquer administrador: remanejar funcionários que não estejam se adequando as suas funções, tirar gratificações e vantagens de quem as tem sem merecer, tomar para si os cargos comissionados e dar a pessoas que sejam de sua inteira confiança, quem sabe até, fazer uma mine reforma do secretariado. Qualquer máquina só alcançará seu rendimento máximo, quando devidamente regulada e azeitada e como diria o grande causídico Praxedes da Silva Pitanga: “Para os amigos a lei, para os inimigos a força da Lei” - pode até não ser dele a frase, mais há quem jure que é.
No âmbito estadual, melhor dizendo, no que tange aos cargos. de confiança nas repartições estaduais de Itaporanga o que existe é muita especulação e invencionice. O governador menino ou o menino que, a partir de 1° de janeiro próximo, é govenador, já estuda a forma jurídica de reaver todos estas colocações para que sejam ocupadas por pessoas que sejam capacitadas, seria o primeiro critério - e que tenham afinidades consigo. Então, não adianta alguém que além de ter votado contra e chegado até a inventar calúnias, injúrias e outras coisas mais, quererem se perpetuar no poder e usarem de expedientes escusos para permanecer nas suas capitanias quase hereditárias, pois em janeiro já poderão ter descido do seu patamar e serem subalternos daqueles a quem se tentou por oito anos seguidos, humilhar.
Itaporanga nisso é inigualável, aqui as pessoas pensam e falam o que os outros nem chegaram a imaginar e soltam isto em “rodas de comadres” com tanta convicção que, quase chega a tornarse uma realidade. A imprensa local, por sua vez, ávida de reportagens sensacionalistas, imediatamente coloca isto no rádio ou jornal, causando mal-estar a alguns e às vezes até, embaraços a muitos. Pelo que conheço e o que diz o nosso governador, todos as vacâncias de cargos nas repartições públicas aqui baseadas serão indicadas por quem de direito - o prefeito municipal - que até o presente momento ainda não teve nenhuma reunião de trabalho com Cássio e não indicou nome de ninguém, nem o da sua própria filha, que pelos mexericos dos nossos patrícios, já tem pronta a lista dos seus auxiliares diretos (pura invencionice, ou melhor, sandice de quem diz).
Meus caros conterrâneos correligionários, se alguns de vós nada tem a fazer, procurem usar melhor o seu ócio, principalmente para que não atrapalhe a quem muito tem que trabalhar e esquentar a cabeça com problemas maiores e mais urgentes. Quem conosco não comunga, tenha paciência, o sol nasce para todos e todos somos filhos de Deus.
A diferença básica entre um homem comum e um guerreiro é que o guerreiro toma tudo como desafio, enquanto um homem comum toma tudo como bênção ou como castigo.
Carlos Castarieda
EM TEMPO II
Quem ri por último - Rindo à toa está o nosso amigo Derly, que na campanha recebia recadinhos de um vereador que afirmava: “a partir de segunda-feira (28 de outubro, o day after) vai ser na chibata!” E Derly tem bons motivos para gargalhar e continua cada vez mais “gozador”. Perguntado se era verdade que a sua esposa, Dr. Sônia, iria mesmo para a 7ª Região de Ensino, ele se saiu com esta: - “Estão falando, mais não tem nada certo. Pode ser que tenha algum deputado que tenha tirado mais de oitenta mil votos e queira botar outra pessoa...”
Más línguas - Em conversinha dos “observadores de plantão”saiu esta: “Se não perder enterro desse voto, Zé Barros teria sido eleito”.
Mais um Round Mais uma vez o menino mostrou a sua força. Na eleição para a presidência do SEBRAE na Paraíba ganhou indicado, com dez votos; enquanto o candidato petista apoiado por Avenzoar, Paulino e Maranhão, obteve apenas três votos. Não é atoa que o nome Cássio (do Latim) significa: Distinto, Ilustrado.
Do livro Agnaro Pati
0 comentários:
Postar um comentário